5 de dezembro de 2025 Doar
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Rubio acolhe nova dinâmica "americana" no relacionamento papal e elogia diplomacia da Santa Sé

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, fala com o âncora da EWTN News, Raymond Arroyo, no programa “The World Over with Raymond Arroyo”, na quinta-feira (7). | The World Over with Raymond Arroyo/Captura de tela

À medida que se aproxima o 100º dia do pontificado do papa Leão XIV, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que os EUA e a Santa Sé têm um “bom relacionamento, mas é novo”. Ele disse que “um novo papado” traz “uma nova direção”.

Em uma entrevista na quinta-feira (7) ao programa The World Over with Raymond Arroyo da EWTN, Rubio disse que o primeiro papa americano pode beneficiar as relações entre os EUA e a Santa Sé porque o papa pode entender a "história, nossa política, nossa cultura, [e] o que está acontecendo aqui".

Rubio disse que, ao interagir com líderes da Igreja, eles eram "quase invariavelmente de outro país". Por isso, quando esteve em Roma para a posse do papa Leão XIV, Rubio disse que era "quase surreal" "interagir com um americano".

“No momento, é algo novo e o papado está lá há menos de 100 dias”, disse Rubio. Mas já houve “boa comunicação” entre o país e a Santa Sé, especificamente sobre a igreja católica atacada em Gaza, disse ele. Depois do bombardeio, Rubio disse que os EUA conversaram com a Igreja “extensivamente sobre Gaza” e “para facilitar as visitas”.

“Estou especulando... mas acho que uma das coisas que os cardeais provavelmente escolheram é alguém que pudesse proporcionar um período de estabilidade e consistência enquanto a Igreja enfrenta uma miríade de desafios ao redor do mundo”, disse o principal diplomata americano. “Alguém que possa alcançar áreas onde a Igreja está crescendo, mas também revigorá-la em alguns lugares onde talvez ela esteja enfrentando dificuldades”.

“Sei que eles estão profundamente preocupados, por exemplo, com a forte perseguição à Igreja na Nicarágua”, disse Rubio. “Eles estão sempre preocupados com a Igreja na China, que já foi um ponto de atrito com o governo dos EUA no passado”.

“Acredito que a Santa Sé pode desempenhar um papel fundamental em muitas partes do mundo. Eles são, na verdade, muito habilidosos em termos diplomáticos. No fim das contas, seu objetivo número um tem que ser… a Igreja e sua presença em diferentes lugares”.

A Santa Sé “se ofereceu para se envolver de qualquer maneira que pudesse” quando se tratasse de “promover a paz como um fórum ou como um facilitador”, disse Rubio.

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