5 de dezembro de 2025 Doar
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Pétalas de rosas brancas caem do teto para festejar milagre de Santa Maria Maior

Uma suave cascata de pétalas de rosas brancas cai ontem (5) do teto da basílica de Santa Maria Maior em Roma, na festa da dedicação da basílica, evocando "o milagre da neve", que se diz ter ocorrido há cerca de 1,7 mil anos. | Daniel Ibáñez/EWTN

Pétalas de rosas brancas caíram ontem (5) do teto dourado da basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para celebrar o 1.667º aniversário do milagre mariano do século IV que inspirou a construção do primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora no Ocidente.

O milagre envolveu uma nevasca milagrosa em Roma em 5 de agosto do ano 358. Nossa Senhora apareceu tanto a um rico nobre romano chamado João quanto ao papa Libério (352–366) em sonho, dizendo que haveria neve em agosto, auge do verão, e pedindo que uma igreja fosse construída em sua homenagem no local em que nevasse.

A basílica foi reconstruída pelo papa são Sisto III (432–440) depois que o Concílio de Éfeso, em 431 d.C., declarou Nossa Senhora a Mãe de Deus.

O cardeal lituano Rolandas Makrickas, de 53 anos de idade, arcipreste da basílica de Santa Maria Maior, celebrou a missa ontem (5) para marcar o aniversário da dedicação da basílica mariana.

Nomeado para reorganizar a administração da basílica em 2023 como arcipreste coadjutor, Makrickas sucedeu oficialmente o cardeal Stanislaw Rylko, de 80 anos de idade, no mês passado.

Enquanto o coro cantava o Glória da liturgia, uma suave cascata de pétalas de rosas brancas caiu do teto da basílica, evocando o milagre da neve ocorrido há quase 1,7 mil anos.

Em sua homilia, o cardeal disse que a queda de neve “pode ser entendida como um símbolo de graça”.

“Só pode ser recebida como um presente”, disse ele. “A graça também desperta admiração e espanto”.

Makrickas disse que o papa Francisco participou da comemoração do ano passado em 5 de agosto. "O papa Francisco, que repousa nesta basílica para ser vigiado, inspirado e confortado [por] nossa mãe celestial, Salus Populi Romani, vivenciou profundamente essa orientação maternal de Maria", disse ele, referindo-se ao reverenciado ícone de Nossa Senhora que fica na basílica.

“Como ele, milhares de peregrinos, neste ano jubilar, atravessam a porta santa deste santuário mariano para pedir a graça de Deus para poderem, com fé renovada e o coração ardente como a neve, ser testemunhas das grandes obras de Deus no mundo”, disse também Makrickas.

Entre as quatro basílicas papais de Roma, a de Santa Maria Maior é a única que preservou sua estrutura original. Mosaicos do século V d.C. podem ser vistos na nave central da basílica, que também tem a relíquia do Santo Presépio do nascimento de Cristo.

“Queridos irmãos e irmãs, atravessar a porta santa desta basílica significa confiar a própria jornada de vida e de fé à proteção materna de Maria”, disse Makrickas. “E deixar-se inspirar pela esperança é abrir-se a essa esperança que não desilude”.

 

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