5 de dezembro de 2025 Doar
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Freiras acusadas de tráfico de pessoas e conversão forçada na Índia são libertadas

A estação ferroviária de Durg, no Estado de Chhattisgarh, Índia, onde duas freiras foram presas no último dia 25 de julho. | CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Duas freiras que foram presas sob acusação de tráfico de pessoas e conversão forçada na Índia foram libertadas sob fiança depois de cerca de dez dias na prisão.

"A Conferência dos Bispos Católicos da Índia (CBCI, na sigla em inglês) recebeu com alívio a concessão de fiança à irmã Preethi e à irmã Vandana pelo Tribunal da NIA [sigla em inglês para a Agência Nacional de Investigação da Índia] em Bilaspur", escreveu a CBCI numa declaração divulgada no último sábado (2) depois da libertação das freiras que "trouxe um sentimento de esperança à comunidade cristã em todo o país".

A Polícia Ferroviária do Governo prendeu as freiras Preeti Mary e Vandana Francis, da congregação das Irmãs de Maria Imaculada de Assis, em 25 de julho, na estação ferroviária de Durg, no Estado de Chhattisgarh.

As freiras estavam acompanhando três mulheres jovens entre 19 e 22 anos de idade de Narayanpur até Agra, no Estado de Uttar Pradesh, onde as jovens tinham planos de trabalhar.

“Somos gratos ao governo pelo apoio demonstrado nesse caso”, disse o arqui-eparca de Thrissur, arcebispo Andrews Thazhath, presidente da CBCI, no comunicado. “Esperamos que isso marque o início de esforços renovados para proteger os direitos e a dignidade de todas as minorias religiosas em nossa democracia secular”.

A conferência episcopal agradeceu aos cristãos de todas as denominações e a todos "que se solidarizaram" com as freiras em sua prisão e pediram ao governo da Índia que "tomasse medidas concretas para conter os crescentes incidentes de intimidação contra membros de comunidades religiosas".

O Partido Nacionalista Hindu Bharatiya Janata (BJP) atrasou o processo de libertação das freiras, provocando protestos generalizados em todo o país. A CBCI expressou "indignação e profunda preocupação" com as prisões num comunicado na época, dizendo que as freiras haviam sido "submetidas a assédio, falsas acusações e casos inventados".

“Elas foram agredidas fisicamente e a prisão ocorreu apesar das cartas de consentimento escritas emitidas pelos pais de cada mulher com mais de 18 anos de idade”, disse a conferência episcopal, descrevendo o evento como “uma grave violação” da constituição do país.

“É absolutamente chocante e triste que as duas religiosas tenham sido detidas ilegalmente sob falsas acusações de tráfico de pessoas e conversão forçada”, disse a irmã M. Nirmalini, presidente da ala feminina da Conferência da Índia Religiosa, à CNA, agência em inglês da EWTN, em 30 de julho.

“É chocante que as acusações tenham sido feitas sem apurar ou verificar os fatos”, disse a freira, que pertence à Congregação do Carmelo Apostólico. Ela disse que algumas congregações pediram aos membros que não usassem seus hábitos em público “para evitar assédio”.

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