29 de abril de 2024 Doar
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Igreja não mudou de postura em relação à vida e outros temas morais, diz Dom Sgreccia

O Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Elio Sgreccia, saiu ao encontro das desconcertantes declarações do Cardeal Carlo Maria Martini (79) publicadas na sexta-feira pelo semanário "L’Espresso" e destacou que a Igreja Católica não mudou sua postura em relação aos temas fundamentais como o direito à vida desde a concepção até seu fim natural.

Em uma conversa com a ACI Prensa, o Prelado preferiu não se referir diretamente às declarações do Cardeal Martíni, emérito da arquidiocese de Milão (Itália), e assinalou que "no Vaticano não consideramos necessário fazer polêmica de um fato que não o merece".

Fazendo referência a sua entrevista publicada no sábado pelo jornal "Corrier della Sera", Dom Sgreccia afirmou que "o ovócito, quer dizer, a união do cromossomo feminino e o cromossomo masculino, contém dentro de si dois pró núcleos, e é um óvulo fecundado, no qual o processo de fecundação já se iniciou e está orientado. Os dois pró núcleos influenciam energicamente o citoplasma do óvulo que os acolheu e ativam dinamicamente um conjunto coordenado e finalizado de processos que dão lugar a um indivíduo ou dois indivíduos gêmeos".

"Este início –continuou o Prelado, contradizendo as afirmações do Cardeal Martini– que se realiza dentro do óvulo fecundado é precisamente um início de vida individual e dá lugar a um processo irreversível para o desenvolvimento sucessivo, contendo já o patrimônio individualizante".

Dom Sgreccia falou também sobre a fertilização artificial ou "in vitro" fazendo notar que "na procriação-fecundação artificial falta a dimensão unitiva dos esposos, expressa através do dom de si no ato conjugal. Esta dimensão antropológica foi considerada essencial para a legitimidade do ato procriativo dos ensinamentos de Pio XII sobre a inseminação e sucessivamente com Paulo VI e João Paulo II".

Sobre o uso do preservativo, inclusive no caso de evitar o contágio de AIDS, afirmou que "recordemos que cientificamente não garante uma proteção completa" e portanto "o modo mais eficaz para a prevenção está no reto uso da sexualidade, que é a castidade e a fidelidade".

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