5 de dezembro de 2025 Doar
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Suprema Corte dos EUA ouve dois casos sobre homens em esportes femininos

Edifício da Suprema Corte dos EUA em Washington D.C., capital dos EUA. | Wolfgang Schaller|Shutterstock

A Suprema Corte dos EUA vai julgar dois casos sobre se os Estados podem ou não proibir homens de competir em esportes femininas.

A corte anunciou ontem (3) que vai ouvir alegações do caso Hecox x Little, de de Idaho, e do caso BPJ x West Virginia State Board of Education.

Ambos são ações movidas por homens que se identificam com o sexo oposto contra proibições estaduais de competir em esportes femininos.

A disputa no Estado da Virgínia Ocidental é sobre um menino de 11 anos de idade contra a lei de Proteção ao Esporte Feminino. O Tribunal de Apelações do Quarto Circuito dos EUA, que abrange Carolina do Norte, Carolina do Sul, Maryland, Virgínia e Virgínia Ocidental, bloqueou a lei no ano passado, dizendo que sua aplicação prejudicaria o menino "com base no sexo".

No caso de Idaho, um atleta processou o Estado por conta da lei de Equidade nos Esportes Femininos, aprovada para impedir o acesso de homens a ligas esportivas femininas. O Tribunal de Apelações do Nono Circuito dos EUA, que abrange os Estados de Alasca, Arizona, Califórnia, Havaí, Idaho, Montana, Nevada, Oregon e Washington, além dos territórios americanos de Guam e das ilhas Marianas do Norte, também bloqueou a lei em 2023.

Essa não é a primeira vez que Idaho recorre à Suprema Corte dos EUA por causa da ideologia de gênero. No ano passado, o Estado obteve permissão temporária de proibir médicos de fazerem cirurgias de redesignação sexual em crianças.

 “Redesignação sexual” é o nome do conjunto de procedimentos médicos usados para pessoas que se identificam com o sexo oposto. Pode incluir a administração de hormônios que alteram características sexuais secundárias, como quantidade de pelos no corpo e tom de voz, e cirurgias cosméticas para imitar os órgãos sexuais do sexo com que a pessoa passa a se identificar.

O decreto teve medidas que removiam orientações, comunicações, políticas e formulários de teoria de gênero de agências governamentais e diziam que a palavra “mulher” significa “fêmea humana adulta”.

Ele também ordenou que a identificação governamental, como passaportes e registros pessoais, deve refletir a realidade biológica e “não a identidade de gênero autoavaliada”.

O presidente também assinou ordens proibindo soldados que se identificam com o sexo oposto nas Forças Armadas dos EUA e restringindo redesignação sexual para menores de idade. As ordens foram contestadas em um tribunal federal do país.

Em outros lugares dos EUA, o governo federal do país agiu rapidamente para impor suas políticas sobre ideologia de gênero, a militância política baseada na teoria de que a sexualidade humana independe do sexo.

A ideia contraria a Escritura que diz, no livro do Gênesis 1, 27: “Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher Ele os criou”, na tradução oficial da CNBB.

O Catecismo da Igreja Católica diz, no número 369: “O homem e a mulher foram criados, quer dizer, foram queridos por Deus: em perfeita igualdade enquanto pessoas humanas, por um lado; mas, por outro, no seu respectivo ser de homem e de mulher. «Ser homem», «ser mulher» é uma realidade boa e querida por Deus: o homem e a mulher têm uma dignidade inamissível e que lhes vem imediatamente de Deus, seu Criador. O homem e a mulher são, com uma mesma dignidade, «à imagem de Deus». No seu «ser homem» e no seu «ser mulher», refletem a sabedoria e a bondade do Criador.

Nesta semana, a Universidade da Pensilvânia, sob pressão do governo Trump, concordou em modificar seus registros atléticos para conceder vitórias na primeira divisão de natação a mulheres que foram superadas por William Thomas, homem que se identifica como mulher e compete sob o nome de Liz Thomas.

A universidade também deve anunciar que, de agora em diante, não permitirá atletas do sexo masculino contra atletas do sexo feminino em programas esportivos. A instituição também pedirá desculpas às atletas que tiveram que competir contra Thomas.

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