5 de dezembro de 2025 Doar
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Cidade cristã palestina não é mais segura por ataques de colonos judeus, diz padre

Vista da Cisjordânia e de Israel a partir do Monte Nebo. | quantestorie via Flickr (CC BY-NC 2.0)

A cidade de Taybeh, sob a Autoridade Palestina, é a última cidade na Cisjordânia habitada inteiramente por cristãos. A cidade sofre ataques constantes de colonos israelenses contra moradores, suas propriedades e terras.

Colonos estabeleceram um posto avançado no extremo leste de Taybeh sobre as ruínas de uma casa de fazenda cujos proprietários foram deslocados há cerca de um ano.

O posto avançado foi construído numa zona agrícola importante para o sustento econômico da cidade. A área tem milhares de oliveiras, granjas de aves e ovelhas, e amplos campos usados ​​para cultivos sazonais. Ela constitui a maior parte da área total de Taybeh.

Ataques e infrações não são novidade. Em 2019 e 2020, colonos montaram postos avançados ilegais semelhantes ao redor da cidade. Incêndios criminosos nas plantações a gado solto no campo para destruir colheitas foram frequentes.

Na temporada mais recente de colheita de azeitonas, pelo segundo ano consecutivo, agricultores foram impedidos de ter acesso a suas terras perto do assentamento Rimmonim — construído em terras confiscadas de Taybeh — resultando em roubo ou deterioração completa da colheita de azeitonas. Cerca de 20 famílias foram agredidas fisicamente enquanto tentavam chegar às suas terras.

“A cidade, à qual o Evangelho de João (cf. Jo 11, 54) se refere como Efraim — o lugar para onde Jesus se retirou antes de sua paixão — não é mais segura para seu povo hoje”, disse à ACI MENA o padre Bashar Fawadleh, pároco da igreja de Cristo Redentor em Taybeh. “Não vivemos em paz, mas em medo e cerco diários”.

“Desde outubro passado, cerca de dez famílias deixaram Taybeh devido ao medo da violência e do assédio contínuos”, disse também o padre.

“Paralelamente a esses ataques, autoridades israelenses instalaram portões de ferro nas entradas da cidade, prejudicando gravemente o acesso dos moradores ao trabalho e aos serviços essenciais”, disse Fawadleh sobre outras restrições impostas por Israel. “Essas limitações, combinadas com as crescentes restrições agrícolas, agravaram o desemprego e agravaram a crise econômica, levando muitos a considerar a emigração”.

“Hoje em dia, colonos estão pastoreando suas vacas numa colina plantada com oliveiras e campos de cevada, e ao lado das casas das pessoas”, disse também o padre. “Os moradores locais veem isso como parte de um esforço sistemático para estrangulá-los economicamente e expulsá-los”.

Na última quarta-feira (25), colonos atacaram e mataram três pessoas em Kafr Malik, outra cidade perto de Ramallah, Cisjordânia.

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