5 de dezembro de 2025 Doar
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Primeira visita de Leão XIV à América Latina seria a Argentina, Uruguai e Peru, diz cardeal

Cardeal Daniel Sturla em missa de novendiales pela alma do papa Francisco na basílica de São Pedro, no Vaticano, em 28 de abril de 2025. | Daniel Ibáñez/EWTN

A primeira visita de Leão XIV à América Latina "terá Argentina, Uruguai e possivelmente Peru em seu itinerário", disse o arcebispo de Montevidéu, Uruguai, cardeal Daniel Sturla.

Respondendo na última quarta-feira (21) à rádio Carve, do Uruguai, sobre uma possível visita do papa ao país, o arcebispo de Montevidéu disse que as probabilidades são "muito altas", porque "ele tem muito claro que a Argentina e o Uruguai estavam ausentes da agenda do papa Francisco — não por desejo de Francisco — mas pelo fato de que isso aconteceu".

“A primeira visita à América Latina, me parece, não sou eu quem mantém sua agenda, terá em seu itinerário Argentina, Uruguai e possivelmente Peru”, disse o cardeal uruguaio, dizendo que Leão XIV foi bispo de Chiclayo e administrador apostólico de Callao, dioceses no Peru.

Leão XIV busca a unidade da Igreja

"Fiquei muito satisfeito com a eleição do papa. Acredito que ele seja uma figura que busca a unidade da Igreja, e isso é muito importante hoje”, disse o cardeal Sturla. “Ele dará continuidade às linhas mestras que foram inovadoras e positivas, por assim dizer, de Francisco, mas com um estilo muito diferente".

Sturla conheceu Leão XIV no Sínodo da Sinodalidade e numa reunião da Pontifícia Comissão para a América Latina da Santa Sé. Segundo ele o papa “é um homem que escuta muito, fala pouco e que fala, digamos, devagar, pensando muito no que diz, ou seja, tem um caráter muito diferente do de Francisco, e acho que isso é bom neste momento da Igreja”.

Conclave e eleição de Leão XIV

"Muitas vezes pensei na minha vida como cristão, como religioso e como padre... em estar na praça de São Pedro quando um novo papa for eleito, porque é uma coisa fantástica", disse também o cardeal salesiano.

“Eu nunca imaginei estar do outro lado, digamos, estar lá dentro, então foi algo muito poderoso, pois senti o peso da responsabilidade do que eu ia fazer, porque é um acontecimento histórico que liga a vida da Igreja ao que Jesus fez com Simão Pedro há dois mil anos, [que é] narrado nos Evangelhos. Quando o cardeal Prévost diz 'Eu aceito', naquele momento ele se torna o sucessor de Pedro”, disse o cardeal depois do primeiro conclave que participou.

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