5 de dezembro de 2025 Doar
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Papa Francisco liderou ‘nova evangelização’ da Igreja, diz cardeal de Singapura

Cardeal William Goh fala à EWTN News em Singapura em 19 de abril de 2024. | Sean Boyce / EWTN News

"Ele quis proclamar Cristo ao mundo, mas quis fazer isso de um modo que o Evangelho que ele proclama seja verdadeiramente 'boas novas', disse o arcebispo de Singapura, cardeal William Goh, em missa que celebrou hoje (22) em sufrágio da alma do papa Francisco. Para Goh, Francisco levou a Igreja em direção a uma "nova evangelização" por meio da misericórdia e do amor.

Falando a cerca de 900 fiéis, representantes do Estado e corpo diplomático presentes na missa de hoje, Goh, de 67 anos, disse que o papa Francisco foi encarregado do "trabalho da nova evangelização" e foi um "exemplo significativo" para os cristãos ao longo de seu pontificado de 12 anos.

Falando sobre críticas ao papa Francisco por ser "mole com a doutrina", o cardeal disse que Francisco tinha uma capacidade visível de alcançar muitas pessoas através do "método" de viver o "caminho do Evangelho".

"Quando celebramos ou rezamos pelo papa Francisco nesta missa, somos lembrados da metodologia do papa Francisco em alcançar as pessoas", disse dom Goh. “Ele era um homem com grande compaixão – especialmente pelos que são pobres [ou] sofrem, os que são marginalizados, os que têm problemas em seu casamento [ou] mesmo em sua identidade".

Goh disse que "doutrinas e palavras" não são suficientes para convencer as pessoas sobre Jesus Cristo e sua Igreja.

"Na verdade, a maioria das pessoas não encontra o Senhor ressuscitado por meio da razão, porque a razão pode levá-lo a um certo limiar”, disse o arcebispo. “É preciso dar o salto de fé".

"Não há como proclamar o Evangelho a menos que tenhamos encontrado o Senhor ressuscitado por nós mesmos, a menos que o tenhamos tocado, a menos que tenhamos experimentado sua misericórdia e amor", disse também o arcebispo de Singapura.

Destacando o Sagrado Coração de Jesus como o "fundamento" para a espiritualidade do papa jesuíta, dom Goh disse que essa "devoção especial" permitiu que Francisco estivesse perto das pessoas e tivesse um "coração para todos", independentemente de serem católicos ou não.

"Ele era realmente um pastor para o mundo – um pastor com coração, compaixão e grande empatia", disse o cardeal no fim de sua homilia. "Todos nós amamos o papa Francisco porque realmente ele nos revela a misericórdia [e] a compaixão de Deus".

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