5 de dezembro de 2025 Doar
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Polícia italiana confisca 16 milhões de suvenires falsos do Jubileu 2025

Lembranças religiosas falsas apreendidas pela Guardia di Finanza, polícia financeira italiana. | Guardia di Finanza

A Guardia de Finanza, polícia financeira da Itália, em uma operação contra o comércio ilegal de lembranças religiosas do Jubileu 2025 apreendeu cerca de 16,5 milhões de objetos falsificados.

O valor deles chega a pelo menos € 1 milhão (R$ 6,7 milhões). Os objetos se destinavam a ser vendidos aos peregrinos do Ano Santo que, desde 24 de dezembro no ano passado, viajam a Roma.

Entre os objetos confiscados estão rosários, jarros contendo água benta, pulseiras e medalhas que reproduzem imagens da Santa Sé ou o logotipo oficial do Jubileu. Todos foram feitos sem autorização e violam os regulamentos de propriedade intelectual.

O tenente-coronel Graziano Rubino, que comandou a operação, disse à CNA, agência em inglês da EWTN, que 11 pessoas, dez chineses e um italiano, foram presas na operação.

"Era uma rede bem organizada de produção e distribuição ilegal de lembranças religiosas", disse Rubino. "As atividades de investigação começaram por volta de maio e junho de 2024, vários meses antes do início oficial do Jubileu, para ver nas áreas em frente ao Vaticano onde o material falso foi vendido"

Segundo o policial, os controles foram intensificados quando a Santa Sé registrou oficialmente a marca e apresentou Luce, a mascote do Jubileu da Esperança.

Rubino disse que a operação policial não se limitou às proximidades do Vaticano, mas cobriu várias áreas da capital italiana, sendo os aeroportos de Fiumicino e Ciampino dois pontos-chave.

Nos aeroportos, por meio do Sistema de Informação Antifalsificação (SIAC), foram feitas análises de produtos suspeitos na chegada ao território italiano.

"É um sistema especializado no combate à falsificação que nos permite rastrear a origem dos produtos e reconstruir a cadeia de suprimentos", disse o tenente-coronel.

Eles detectaram, por exemplo, vários pacotes cheios de objetos religiosos falsificados que aparentemente vieram da Polônia.

"Mas, na realidade, todo o material dentro já havia passado por uma escala e então descobrimos que a mercadoria falsa veio da China", disse Rubino.

O principal objetivo desta operação, disse o tenente-coronel, é "proteger os peregrinos", garantindo que os itens que adquirem sejam autênticos e respeitem as normas vigentes.

Risco para a saúde

O tenente-coronel disse que a proliferação de souvenirs falsificados não só é um prejuízo econômico ao comércio legal, mas distorce de certa forma o significado profundo dos objetos de devoção e pode colocar em risco a saúde dos consumidores.

"Uma pulseira ou medalha falsificada é um objeto feito de material de baixa qualidade”, disse Rubino. “Se uma criança brinca com Luce, a mascote do Jubileu, mas é algo falsificado, pode destacar, por exemplo, os olhos e fazer com que ela engasgue".

"Encontramos níquel em pulseiras em quantidades desproporcionais. Detectamos a presença de chumbo. São elementos que em grandes quantidades se tornam tóxicos. Além disso, a tinta usada lascou ao entrar em contato com as mãos, de modo que pode se tornar um produto perigoso", disse o tenente-coronel.

Cooperação com a Santa Sé

Rubino ressaltou a importância da cooperação com a Santa Sé, que deu materiais informativos para identificar produtos originais.

"Os produtos de marca registrada têm um selo que mostra que o produto é certificado e garantido pela Santa Sé", disse o tenente-coronel.

Rubino encorajou os peregrinos a verificar a autenticidade dos produtos através do site oficial do Jubileu 2025 antes de comprá-los.

"Os peregrinos podem se conectar com um simples smartphone e ver se o objeto que vão comprar está registrado", disse o tenente-coronel.

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