5 de dezembro de 2025 Doar
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Atravessar a porta santa não é um ato mágico, diz o papa Francisco

Peregrinos atravessam porta santa da basílica de São Pedro, no Vaticano, no Jubileu da Esperança. | Daniel Ibáñez/EWTN News

“Atravessar a porta santa não é um ato mágico”, mas um símbolo cristão dos jubileus ordinários que a Igreja celebra a cada 25 anos, disse o papa Francisco ontem (23) em audiência com funcionários e responsáveis pela Inspetoria de Segurança Pública do Vaticano.

“Somos chamados a voltar o nosso olhar para Jesus Cristo, a nossa esperança, que se faz peregrino conosco” no Ano Jubilar, disse Francisco.

“Passar pela porta santa não é um ato mágico, não, não é, é um símbolo, um símbolo cristão - o próprio Jesus diz: ‘Eu sou a porta’ – um sinal que expressa o desejo de recomeçar, e essa é uma bonita sabedoria: recomeçar, todos os dias recomeçar. Sempre dar um passo adiante. O desejo de se renovar, de se deixar encontrar por Deus”, disse o papa Francisco.

“Queridas mulheres e queridos homens da Polícia, gostaria de agradecer-lhes por todo o trabalho que vocês realizam, com dedicação, profissionalismo e generosidade, que fazem para garantir a minha segurança, a dos meus colaboradores e a de todos os peregrinos e turistas na área do Vaticano”, disse também o papa.

Papa Francisco cumprimenta membros da Inspetoria de Segurança Pública do Vaticano. Vatican Media

Francisco disse que essa “tarefa exigente” requer “prontidão e coragem”, deve ser feita com discrição e com “atenção a cada detalhe, paciência e disposição para fazer sacrifícios”.

“A segurança, de fato, é um bem invisível de cuja importância nos damos conta justamente quando, por algum motivo, ela falta, e que se constrói no compromisso contínuo e inteligente de vigilância, noite e dia, todos os dias do ano”, disse o papa Francisco.

O papa disse também que “o ser humano ferido pelo pecado torna indispensável o trabalho das forças públicas colocadas a serviço do bem comum de toda a comunidade, que têm os instrumentos adequados para combater e deter aqueles que estão prestes a cometer crimes e delitos”.

“Vocês podem, com razão, orgulhar-se de viver e agir a serviço do bem comum - muito! - e, ao mesmo tempo, permanecer humildes, pois isso lhes permite reconhecer sua necessidade de ajuda, de bênção, de redenção e manter o coração aberto à graça de Deus”, disse também Francisco.

“E quando meus secretários os visitam aos domingos para lhes trazer chocolate ou algo assim, é um gesto simbólico, mas um gesto que expressa minha proximidade”, concluiu o papa Francisco.

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