2 de maio de 2024 Doar
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Concordar com políticas antifamiliares é aliar-se aos que atacam a dignidade humana, diz Arcebispo

O Arcebispo de Valência, Dom. Agustín García-Gasco, anima em sua carta desta semana a não permanecer indiferentes diante de uma "pretensa neutralidade política com a família" e assinala que "dar de ombros ao bem da família ou concordar com políticas antifamiliares significa na verdade ficar do lado dos que atacam a dignidade do ser humano".

Em sua missiva intitulada "A sociedade a serviço da família", o Arcebispo assinala que "entre família e sociedade deve existir uma relação construtiva que se faz possível quando a sociedade está a serviço da família" e adverte que "não é plausível nem sequer uma pretensa neutralidade política com a família, quer dizer, legislar como se a família fosse um assunto exclusivo e não um bem de toda a sociedade".

Os poderes políticos "devem saber autolimitar-se em relação à família, não ultrapassar a fronteira do respeito político que ela mesma marca", expressa o Prelado e afirma que "agir com respeito para com a família evita tentações totalitárias".

Dom. García-Gasco pede também que se reconheçam os direitos da família do mesmo modo que os direitos humanos e propõe, como "requisito prévio, essencial e irrenunciável", que se tutele, valorize e promova a identidade da família, "sociedade natural apoiada no matrimônio". Este reconhecimento "estabelece uma nítida linha de demarcação entre a família e outras formas de convivência que por sua natureza são outra realidade diversa".

O Prelado assinala que os direitos da família "requerem além disso a realização de políticas familiares, que sejam autênticas e eficazes, e que penetrem todos os âmbitos da vida cidadã".

Segundo o Arcebispo de Valência, o reconhecimento da prioridade da família sobre qualquer comunidade e sobre a realidade estatal "é um chamado a superar as concepções individualistas do ser humano, da sociedade, e da vinculação entre as pessoas". Os direitos da família "apóiam, tutelam e fazem eficazes os direitos das pessoas". Por isso, acrescenta o Prelado, "quando se considera as pessoas em relação com seus núcleos familiares se avança na solução dos problemas sociais".

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