9 de maio de 2024 Doar
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Papa Francisco dará uma Rosa de Ouro ao ícone da Salus Populi Romani

Papa Francisco reza diante da Virgem Salus Populi Romani | Vatican Media

Na sexta-feira (8), Solenidade da Imaculada Conceição, o papa Francisco dará uma Rosa de Ouro ao ícone da Salus Populi Romani na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.

Esta basílica tem um significado especial para o papa Francisco, pois é o lugar que visitou na manhã seguinte à sua eleição como papa, no dia 14 de março de 2013, para confiar o seu ministério petrino a Nossa Senhora diante deste ícone da Salus Populi Romani, protetora da cidade romana.

O papa Francisco visita a Basílica de Santa Maria Maior, uma das quatro basílicas papais, antes e depois de cada viagem apostólica, como parte de uma tradição e de um gesto de profunda devoção.

A Rosa Dourada tem um significado profundo e a sua origem tem raízes muito antigas. Ela também simboliza a bênção papal.

Rosa Nossa Senhora de Guadalupe. Cem.Org.Mx.

Francisco fará esta homenagem na sexta-feira, às 15h30 (hora de Roma), antes de rezar diante da estátua da Imaculada Conceição, que fica em frente à embaixada espanhola junto à Santa Sé.

A tradição de dar a rosa de ouro remonta à Idade Média e ao longo dos séculos ela foi dada a mosteiros, santuários e personalidades notáveis ​​em reconhecimento do seu compromisso com a fé e o bem comum.

Com a entrega da rosa a este ícone de Nossa Senhora, o papa Francisco “enfatiza a importância espiritual e o profundo significado que esse ícone tem na vida da Igreja Católica, pois é também o mais antigo santuário mariano do Ocidente dedicado à Mãe de Deus”, diz uma nota da basílica mariana.

O nascimento de uma tradição

Desde o século XII, no quarto domingo da Quaresma, o papa abençoava e transportava a rosa em procissão equestre da Basílica de Santa Croce in Gerusalemme até o Palácio de Latrão, onde a oferecia ao Prefeito de Roma (Praefectus Urbi), em reconhecimento do prestígio da cidade. O prefeito tinha que se submeter ao papa beijando a rosa sagrada.

A primeira Rosa de Ouro foi doada em 1551 pelo papa Júlio III, profundamente devoto do ícone mariano conservado na basílica e onde havia celebrado a sua primeira missa.

 

Em 1613, o papa Paulo V doou esta flor por ocasião da transferência do venerado ícone para a sua nova capela.

Nenhuma das rosas doadas pelos dois papas se conserva na basílica, pois provavelmente foram perdidas com a invasão napoleônica dos Estados Pontifícios em 1797.

A partir do século XIII, a Rosa de Ouro foi dada como presente de gratidão, acolhimento e hospitalidade pelos papas. Também foi dada pelos papas ao longo dos séculos seguintes a importantes soberanos ou rainhas como forma de gratidão e reconhecimento.

A primeira foi em 1493 a Isabel de Castela pelo papa Inocêncio VIII ou a Maria Stuart da Escócia a pedido de Pio IV em 1555.

Eram mulheres especialmente comprometidas com a defesa e os valores da Igreja Católica Romana, mas também com certas cidades que haviam lutado em defesa do credo católico.

A partir do século XVII, as homenagens dos papas destinavam-se principalmente a figuras femininas ou a igrejas e basílicas. A basílica de São Pedro, no Vaticano, recebeu cinco Rosas de Ouro ao longo dos séculos.

Desde o Concílio Vaticano II e por vontade de são Paulo VI (cuja primeira rosa foi doada em 1964 à basílica da Natividade de Belém), a Rosa de Ouro foi atribuída exclusivamente a alguns dos mais famosos santuários marianos.

O papa Francisco deu uma rosa de ouro ao santuário de Fátima em 2017, a terceira entregue neste santuário depois da entregue por Paulo VI e Bento XVI.

Nos últimos anos, a Rosa de Ouro foi dada como sinal de devoção mariana a vários santuários como Aparecida, Luján, Guadalupe, Loreto, Czestochowa, Roio, Nossa Senhora da Cabeça (Espanha), Nossa Senhora do Socorro de Valencia (Venezuela), Nossa Senhora da Caridade de Cobre (Cuba) e Nossa Senhora de Guadalupe (México).

Por ocasião desta homenagem, o curador extraordinário da basílica, dom Rolandas Makrickas, disse que “o presente da Rosa de Ouro é um gesto histórico que expressa visivelmente o profundo vínculo do Papa Francisco com a Mãe de Deus, que é venerada neste santuário sob o título de Salus Populi Romani. O povo de Deus poderá será fortalecido ainda mais em seu vínculo espiritual e devocional com a Santíssima Virgem Maria. À Salus pedimos o dom da paz para o mundo inteiro”

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