7 de maio de 2024 Doar
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Bispo católico participa de evento de casa maçônica na Itália

Um bispo participou da inauguração de uma nova entrada em uma casa maçônica, apesar da condenação explícita da maçonaria pela Igreja Católica.

A celebração, ocorrida em 27 de setembro, na casa maçônica do Grande Oriente da Itália (GOI), em Terni, contou com a presença de líderes maçônicos italianos, do prefeito Leonardo Latini, e do bispo de Terni-Narni-Amelia, dom Francesco Antonio Soddu.

O site do GOI diz que Soddu, "nas suas mensagens de saudação, agradeceu o convite e manifestou a esperança de que iniciativas como esta possam promover o diálogo e o encontro de diferentes realidades, superando os preconceitos".

Depois da polêmica provocada pela presença do líder católico, a diocese de Terni-Narni-Amelia publicou um esclarecimento, ante "a leitura instrumentalizada, deliberadamente equivocada e incompreendida da presença do bispo Soddu" que "nesta circunstância suscita espanto, perplexidade e amargura".

"A leitura dos fatos, que nem sequer levou em conta o conteúdo do que disse o bispo, distorce totalmente o sentido de sua presença", acrescenta.

O esclarecimento diz também que a presença de dom Soddu não foi identificada "com um pensamento diferente da doutrina cristã" e "pelo contrário, teve o único propósito de testemunhar a fidelidade ao Evangelho e à Igreja, especialmente neste tempo de caminho sinodal que a caracteriza".

O que a Igreja Católica diz sobre a Maçonaria?

O Código de Direito Canônico diz no número 1.374: "quem der o nome a uma associação, que maquine contra a Igreja, seja punido com pena justa; quem promover ou dirigir tal associação seja punido com interdito".

Essa redação aprovada em 1983 difere da versão de 1917 em dois aspectos: a pena não é automática e a maçonaria não é mencionada explicitamente.

Por isso, o então cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé da Santa Sé, e que mais tarde se tornaria o papa Bento XVI, publicou a "Declaração sobre a Maçonaria".

O texto diz que "permanece, portanto, imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja".

Por isso, "permanece proibida a inscrição nelas.  Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem se aproximar da Sagrada Comunhão".

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