8 de maio de 2024 Doar
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8 chaves para que as famílias fortaleçam a esperança em meio à pandemia

Foto referencial. Crédito: Unsplash | Macau Photo Agency

Em meio à pandemia de covid-19, muitas famílias sofreram pela perda de emprego, a morte de um ente querido ou estão lutando para não cair no desânimo. Diante disso, em 2020, o arcebispo de Bogotá (Colômbia), dom Luis José Rueda Aparicio, ofereceu alguns conselhos para fortalecer a virtude da esperança frente à "tão surpreendente e exigente" etapa que a humanidade vive.

Na carta intitulada "A esperança nos dá um novo ritmo", dom Rueda convida as famílias a recordar a frase de Santo Agostinho, "reze como se tudo dependesse de Deus, trabalhe como se tudo dependesse de ti", como luz no caminho em meio à dor causada pela pandemia do coronavírus.

1. Reconhecer que todos somos frágeis

O arcebispo reafirmou a sua preocupação, proximidade e solidariedade com todos os que sofrem as consequências da pandemia e convidou-os a reconhecer a fragilidade compartilhada que o mundo experimenta hoje.

"Sentimos dor pelo sofrimento de tantas famílias que viveram o drama do contágio, a incerteza provocada pelas limitadas possibilidades de atendimento e a morte de seus entes queridos sem a possibilidade de se despedir deles. Sofremos com aqueles que moram sozinhos e tiveram que enfrentar essa quarentena de forma mais isolada do que antes", afirmou.

Referiu-se também aos que "perderam os seus empregos e aos tantos setores da população que representam empregos informais" e aos "sem-teto, assim como às pessoas em situação de rua, aos migrantes e aos deslocados por causa dos conflitos sociais".

"Manifestamos nossa solidariedade com os médicos, enfermeiras e todos os profissionais de saúde que atendem diretamente a dor dos enfermos", disse.

2. Reconhecer que todos nós precisamos uns dos outros

Dom Rueda afirmou que nesta crise "as pessoas correm o risco de se sentirem sozinhas e abandonadas em meio à tragédia" e alertou que "a pior das fragilidades é aquela que nos torna indiferentes ou egoístas mesmo em meio a tanta dor".

Por isso, pediu às famílias que, na medida das possibilidades, façam com que estas pessoas se sintam acolhidas, acompanhadas, consoladas e atendidas. Isso é "parte do ser comunidade de irmãos, capazes de compartilhar tudo no amor de Cristo".

3. Colocar nossa esperança em Deus nos dá um novo ritmo

O arcebispo recordou que embora antes da crise se pensasse que com "as nossas capacidades poderíamos estabelecer um mundo perfeito na economia, na ciência e na política", agora na provação fez-se necessário encontrar uma grande esperança com a hospitalidade, fraternidade e solidariedade que não se destrói por um vírus ou medo.

Bento XVI ensina que "esta grande esperança só pode ser Deus, que abraça o universo e que nos pode propor e dar aquilo que nós sozinhos não podemos realizar", disse.

4. Manifestar a esperança com atitudes concretas

Para dom Rueda, é tempo de "um novo ritmo de esperança, capaz de mobilizar todas as forças humanas" e, além disso, "é bom que esta esperança se manifeste, saia e se coloque em caminho com passos visíveis e concretos: misericórdia, encontro, diálogo e austeridade".

5. Fazer da misericórdia um estilo de vida

Dom Rueda disse que hoje Deus nos chama a receber seu "abraço misericordioso [...] para deixar que Ele toque em nossa miséria e nos hospede novamente em seu coração" e assim poder mostrar misericórdia aos outros com obras diárias de amor, "até que elas se convertam no estilo de vida pessoal e familiar".

 6. Promover o encontro dos demais com Cristo

O arcebispo disse que é um "tempo propício" para promover com palavras e atos o "encontro permanente" dos outros com Cristo no Evangelho, na oração e nos sacramentos.

"Quem encontra a Cristo encontra-se com os outros, com a criação e assume o risco de ajudar a construir um mundo de fé, esperança e amor", afirmou.

 7. Ser missionários do diálogo

Afirmou que "a ausência de diálogo aumenta em todos o medo e a autodefesa agressiva" e leva à tirania, ao fanatismo e à guerra.

Por isso, convidou a "promover a atitude de diálogo com verdade e respeito", pois o diálogo exige uma "atitude de escuta" para perceber as diferenças, sair da indiferença, ouvir os gritos daqueles que sofrem ou se sentem "rejeitados" e, assim, levar à "reconciliação social".

"Hoje somos chamados a ser missionários do diálogo na família e na sociedade, se pudermos cultivar a atitude de diálogo, encontraremos a resposta a muitas perguntas da vida e a esperança aumentará em nós", disse.

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 8. Viver com uma austeridade sem amargura

Dom Rueda disse que "a sobriedade vivida com gratidão, sem amargura, nos permite valorizar ​​o pouco que temos" e evitar desperdícios.

Além disso, afirmou que ensina a partilha fraterna e "um novo ritmo que nos dá felicidade e nos liberta do consumismo", dá a riqueza da sabedoria e forja na família "um novo estilo de vida, sem pretensões de acumulação indevida, buscando apenas o essencial, o fundamental".

"O estilo de vida sóbrio nos torna mais humanos, mais cuidadosos e, portanto, mais cristãos. Só assim poderemos oferecer ao mundo o poder renovador da humildade face à opulência, e todos passaremos do pessimismo à esperança", disse.

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