REDAÇÃO CENTRAL, Mar 19, 2021 / 14:30 pm
"Por favor, junte-se a nós em oração pela rápida libertação do Pe. Harrison Egwuenu que foi sequestrado na segunda-feira 15 de março por volta das 8hs da manhã num ponto ruim em Oria-Abraka, na Nigéria," pediu o Administrador da Catedral do Sagrado Coração na Diocese de Warri, Pe. Benedict Okutegbe, por meio da ACI África.
Segundo o Pe. Okutegbe, o Pe. Egwuenu estava voltando ao colégio São Jorge, em Obinomba, do qual assumiu recentemente o cargo de diretor, quando foi "sequestrado por homens armados que o levaram para uma destinação desconhecida."
"As autoridades foram avisadas e teve início uma busca pelos sequestradores", disse ele.
Pe. Okutegbe descreveu o Pe. Egwuenu como um "padre dedicado e trabalhador".
A Nigéria vem enfrentando insegurança desde 2009 quando teve início a ação do Boko Harum com o objetivo de tornar o país uma república islâmica.
Desde então, o grupo, um dos maiores grupos insurgentes da África, tem orquestrado ataques terroristas indiscriminados contra vários alvos, incluindo grupos religiosos e políticos, assim como civis.
A insegurança no país ficou mais complicada pelo envolvimentos dos pastores fulani, majoritariamente muçulmanos, também chamados de Milícia Fulani, que vêm entrando em confronto frequente com fazendeiros cristãos por causa de pastagens.
Em dezembro último, o Bispo Auxiliar da Diocese de Owerri, Dom Moses Chikwe, foi sequestrado e solto mais tarde sem ferimentos.
Em novembro, pistoleiros não-identificados sequestraram o Padre Matthew Dajo
Pe. Dajo foi tirado da Paróquia Santo Antônio, em Yangoji, depois que homens armados atacaram a comunidade e atiraram esporadicamente durante 30 minutos.
"Isso não tem nada a ver com religião", disse o Pe. Okutegbe à ACI Africa. "E um simples reflexo do colapso do aparato de segurança do Estado e do país. Niguém parece Seguro agora."
Os bispos católicos da Nigéria cobraram repetidamente do governo do país mais populoso da África que ponha em prática medidas de segurança estritas para proteger os cidadãos.
"É inimaginável celebrar os 60 anos da Nigéria (completados em 1º de outubro de 2020) quando nossas estradas não são seguras, nossa gente é sequestrada e vende propriedades para pagar resgate aos criminosos", disse uma declaração coletivo de membros da Conferência Nigeriana de Bispos Católicos em outubro de 2020.
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