27 de abril de 2024 Doar
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Papa Francisco propõe este modelo ideal de toda comunidade na Igreja

Papa Francisco na última Audiência Geral antes da pausa de verão. | Daniel Ibáñez / ACI Prensa

Na última Audiência Geral do Papa Francisco antes da pausa de verão, o Santo Padre descreveu o paradigma de toda comunidade cristã baseando-se na descrição de São Lucas no livro dos Atos dos Apóstolos.

O Papa Francisco não realizará as audiências gerais de quarta-feira durante todo o mês de julho, pela habitual pausa de férias de verão, mas dirigirá a oração do Ângelus a partir da janela do palácio apostólico do Vaticano aos domingos deste mês, segundo a Prefeitura da Casa Pontifícia confirmou ao Grupo ACI.

Em sua catequese pronunciada na Praça de São Pedro diante e inúmeros fiéis católicos de diferentes partes dom mundo, o Pontífice recordou que os primeiros cristãos "perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, faziam memória do Senhor através da fração do pão, ou seja, da Eucaristia, e dialogavam com Deus na oração".

"Os fiéis viviam todos unidos, conscientes do vínculo que os une entre si como irmãos em Cristo, sentindo-se especialmente chamados a compartilhar com todos os bens espirituais e materiais, segundo a necessidade de cada um", destacou o Papa nesta quarta-feira, 26 de junho, em um dia quente de verão em Roma.

Por isso, o Santo Padre incentivou a compartilhar "a Palavra de Deus e também o pão", porque, deste modo, "a Igreja se converte em fermento de um mundo novo, no qual florescem a justiça, a solidariedade e a compaixão".

Não ao egoísmo

O Papa Francisco também assegurou que "não há espaço para o egoísmo no coração cristão" e acrescentou que "diferentemente da sociedade humana, onde se tende a buscar os próprios interesses a todo custo, ou inclusive em detrimento dos outros, a comunidade dos fiéis baniu o individualismo para favorecer a compartilha e a solidariedade".

Neste sentido, o Papa Francisco descreveu como era a vida dos primeiros cristãos explicada no capítulo 2 do livro dos Atos dos Apóstolos, no qual se explica que "os discípulos iam diariamente ao templo, partiam o pão nas casas e louvavam a Deus", por isso, o Papa incentivou a fazer o mesmo.

"De fato, a liturgia não é um aspecto a mais da Igreja, mas sim a expressão de sua essência, o lugar onde encontramos com o Ressuscitado e experimentamos seu amor", afirmou o Papa.

Do mesmo modo, Francisco acrescentou que São Lucas assinala na Bíblia que, "dia após adia, o Senhor ia agregando aos que iam se salvando: a perseverança dos fiéis na aliança com Deus e com os irmãos se converte assim em uma fonte de atração que fascina e conquista os outros".

Mensagem de improviso do Papa

Além disso, o Papa dirigiu uma mensagem especial ao povo mexicano durante suas tradicionais saudações aos fiéis de diversos países presentes na Praça de São Pedro.

Depois de pronunciar sua catequese em italiano, o Santo Padre parou de ler o texto previsto e disse em espanhol: "Eu quero felicitar os mexicanos, porque são tão acolhedores com os migrantes. Que Deus lhes pague", expressou.

Por último, o Papa Francisco incentivou a rezar "ao Espírito Santo, para que nossas comunidades sejam acolhedoras e solidárias, vivendo a liturgia como encontro com Deus e com os irmãos", e encorajou a viver a unidade entre os batizados.

"A graça batismal revela o vínculo íntimo entre os irmãos em Cristo que são chamados a compartilhar, a identificar-se com os outros e a dar 'segundo a necessidade de cada um'. Uma forma de escutar o clamor dos pobres, algo que agrada muito a Deus, e de devolver-lhe o que lhe corresponde", incentivou o Papa.

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