2 de maio de 2024 Doar
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Em contrapartida a evento da ONU, Comunidade Jesus Menino defende a vida nos EUA

Antônio Tavares de Mello, com seus filhos Alex e Marco Aurélio (à esquerda) e Felipe (à direita), na ONU | Cortesia Comunidade Jesus Menino

De 11 a 22 de março, a Comissão da ONU sobre a Situação da Mulher (CSW) realizou a sua sessão anual, em Nova York (Estados Unidos); enquanto isso, a Comunidade Católica Jesus Menino, do Brasil, levou o seu testemunho a um evento paralelo a este, a fim de conscientizar aqueles que participavam da atividade das Nações Unidas sobre a importância da defesa da vida.

"Esse evento da ONU, o CSW 63, foi um encontro de mulheres do mundo inteiro, que estavam discutindo o empoderamento feminino no mundo e, como sabemos, esse assunto logo traz a questão do aborto", contou à ACI Digital o fundador da Comunidade Jesus Menino, Antônio Carlos Tavares de Mello (conhecido como Tonio).

"Em contrapartida – indicou –, as organizações pró-vida do mundo inteiro organizam outros eventos paralelos, também para atrair pessoas que estão no evento da ONU para participar de outros nos quais se fala da defesa da vida".

E essa foi a missão realizada em Nova York pelos membros da Jesus Menino, uma comunidade católica de vida consagrada que tem como carisma acolher Jesus Menino presente nas pessoas com deficiências, cuja atuação é considerada referência na defesa da vida e contra o aborto.

Tonio e seus filhos Marco Aurélio, Felipe e Alex, e a missionária Tainara Bastos, participaram do evento promovido pelas ONGs pró-vida na noite de 12 de março, em um hotel próximo a ONU, a convite da Pro Life Toronto, do Canadá.

Este evento contou a palestrantes que tiveram a oportunidade de, a partir de suas experiências pessoais e conhecimentos, fornecer uma "visão detalhada das oportunidades e desafios que os defensores dos direitos humanos enfrentam em seus esforços para implementar políticas sociais que reconheçam a dignidade da pessoa humana", indicaram os organizadores.

Assim, o objetivo era "apresentar soluções para a 'cultura do descartável' que desumaniza e abandona certos membros da família humana, especialmente as crianças no útero e aqueles com necessidades especiais".

"Pudemos passar alguns vídeos e demos um testemunho sobre como foi acolher o Marco Aurélio, o Felipe e o Alex, que hoje são uma grande resposta da defesa da vida no mundo", recordou o fundador da Jesus Menino.

"Eu pude contar o testemunho, contar um pouco da missão, o que é defender a vida desses meninos especiais", acrescentou, assinalando que, de modo específico, falou aos participantes sobre Jean, "o nosso menino que tem anencefalia e já vive há sete anos".

Nesse sentido, afirmou, "a Comunidade deu um grande recado" em defesa da vida. "Foi um momento divino. Depois, o Felipe e o Alex cantaram, deram suas mensagens e foi algo surpreendente, porque os meninos têm uma luz própria".

No dia seguinte, puderam participar da sessão da CSW, na ONU, "onde estavam falando várias mulheres do mundo". "Mas ali ficamos somente participando, ouvindo", assinalou Tonio, para quem, entretanto, somente a presença de seus filhos já "fala o quanto devemos defender a vida e fazer a inclusão".

Durante esta viagem, realizaram também o lançamento do livro "Parábolas de Corações Especiais" em inglês. Em seguida, foram para a Flórida, "para uma missão de evangelização, em grupos de oração, nas ONGs pró-vida".

"Vamos rezar para que esta semente que foi plantada se torne uma árvore frutífera e nós consigamos dar a nossa contribuição na defesa da vida hoje e sempre", concluiu Tonio.

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