4 de maio de 2024 Doar
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Dramático apelo dos peregrinos na JMJ Panamá 2019: Pray for Venezuela

Bandeira da Venezuela | Jonah McKeown (ACI Prensa)

Milhares de peregrinos carregaram no Panamá uma bandeira de mais de 60 metros de comprimento, pouco antes da cerimônia de acolhida ao Papa Francisco, com um dramático apelo: Pray for Venezuela.

Há 400 venezuelanos participando nas atividades da Jornada Mundial da Juventude. O Grupo ACI conversou com um deles no final da cerimônia de acolhida e abertura realizada no dia 24 de janeiro, no Campo Santa Maria la Antigua, Cidade do Panamá.

Robert Araujo chegou a JMJ vindo de Barquisimeto (Venezuela) e disse que faz 10 anos que tenta ir a uma JMJ, mas esta é a primeira vez que ele consegue participar.

"Este ano é decisivo para a Venezuela", afirmou o jovem de 27 anos.

De acordo com Robert, a bandeira "foi um gesto de solidariedade com a Venezuela por uma razão clara: estamos firmemente convencidos de que Jesus Cristo é o único Rei dos Reis que pode nos salvar, que pode nos dar a liberdade que queremos".

"Esta bandeira é para reafirmar que os venezuelanos, os latino-americanos e todos os cristãos ao redor do mundo acreditamos firmemente na oração e é por isso que dizemos: Pray for Venezuela".

Na quinta-feira, a Santa Sé afirmou que o Papa Francisco, "informado no Panamá das notícias provenientes da Venezuela, segue de maneira próxima o desenvolvimento da situação e reza pelas vítimas e por todos os Venezuelanos".

Da mesma forma, "a Santa Sé apoia todos os esforços que permitam poupar ulterior sofrimento à população", disse o comunicado do diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti.

Na quarta-feira, houve protestos em massa contra o governo em toda a Venezuela. Segundo o Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS), devido a motins e repressão, foram registradas 26 mortes.

Na cidade de Maturín, a catedral foi cercada por várias horas por agentes da segurança venezuelana e grupos chavistas. No interior, centenas de pessoas se refugiaram, a maioria deles opositores que saíram para protestar. No interior do templo também havia sacerdotes e seminaristas.

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