28 de abril de 2024 Doar
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Existem “católicos LGBT”? Assim responde Cardeal Napier ao jesuíta James Martin

Imagem referencial. | Pixabay / Domínio público.

O Cardeal Wilfrid Fox Napier, Arcebispo de Durban, África do Sul, respondeu ao polêmico sacerdote jesuíta James Martin, que incentivou incluir o termo "católicos LGBT" (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) nos documentos da Igreja.

Através do Twitter, em 4 de outubro, Martin criticou "quem se opõe ao termo 'católicos LGBT' porque é de alguma forma divisor reconhecer grupos distintos dentro da Igreja".

"Nós falamos sobre, por exemplo, 'católicos latinos' e 'jovens católicos' sem objeção", comparou o jesuíta.

No mesmo dia, no Sínodo dos jovens no Vaticano, o Arcebispo da Filadélfia (Estados Unidos), Dom Charles Chaput, disse que "'LGBTQ' e uma linguagem semelhante não devem ser usadas nos documentos da Igreja, porque seu uso sugere que esses são grupos reais e autônomos, e a Igreja simplesmente não categoriza as pessoas dessa maneira".

"Não existe um LGBTQ, um 'transgênero' ou um 'heterossexual' católico, como se nossos apetites sexuais definissem quem somos", acrescentou Dom Chaput.

Entretanto, para Pe. Martin, "os 'católicos LGBT' são simplesmente outro membro do Corpo de Cristo".

A publicação do sacerdote jesuíta motivou uma resposta, também no Twitter, do Cardeal Napier, crítico da ideologia de gênero. "A pergunta é: por que definir as pessoas por suas inclinações ou preferências ou práticas sexuais? Especialmente quando vai contra a natureza, a lei da Igreja, a Tradição e o ensinamento".

Pe. Martin respondeu ao Purpurado dizendo que "não é tanto defini-los, mas reconhece-los como um membro do Corpo de Cristo. Este grupo particular em nossa igreja (como outros grupos: católicos latinos, por exemplo) precisa de um nome. E o nome que eles preferem é LGBT".

"Para muitos não é tanto uma 'ideologia' quanto um nome", acrescentou o jesuíta.

No entanto, o Cardeal Napier indicou que, "uma vez usadas as palavras: 'têm o direito a', e não assinala a fonte desse direito, está invocando uma ideologia, não? Afinal, não revela sua fonte ou autoridade, seja de Deus, as Escrituras, o Ensinamento da Igreja ou algum grupo de pressão das Nações Unidas".

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