30 de abril de 2024 Doar
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Santa Sé deplora profundamente assassinato de Bispo italiano em Quênia

A Santa Sé deplorou profundamente o assassinato ontem do Bispo Luigi Locati, Vigário apostólico de Isiolo (Quênia), atacado de noite por uns desconhecidos que lhe dispararam no trajeto do centro paroquial até seu domicílio.

O bispo italiano, que estava a ponto de fazer 77 anos, apresentou faz dois anos sua renúncia ao cargo por motivos de idade e estava à espera da nomeação de seu substituto.

Dom Locati tinha sofrido outros ataques em setembro de 2004 e março deste ano, segundo informação proporcionada pela agência missionária MISNA.

No primeiro, Dom Locati foi agredido nas proximidades do centro paroquial por vários homens, que fugiram quando os vigilantes do lugar foram em sua defesa.

Em março passado estalou um artefato frente a sua moradia, sem causar vítimas embora sim alguns danos materiais, que foi interpretada como sinal de advertência.

No momento se desconhecem com exatidão os motivos daquelas agressões e de seu assassinato na tarde de ontem, quinta-feira, quando um grupo de pelo menos três pessoas lhe disparou vários tiros após terem reduzido de um golpe a seu acompanhante.

Segundo MISNA, as primeiras investigações parecem indicar que sua morte poderia estar relacionada com os enfrentamentos tribais que nos últimos dias assolaram o norte de Isiolo e que  cobraram a vida de cerca de 70 pessoas.

Entretanto, em opinião do Bispo do Marsabit, no norte de Quênia, Dom Ambrogio Ravasi, a acusação de ter ajudado mais a uma etnia que a outra nos recentes enfrentamentos, que poderia estar na gênese do ataque mortal, “é totalmente errônea, porque não formava parte de sua idiossincrasia de pessoa reta e honesta, defensora sempre da justiça”.

Nascido em julho de 1928 no Vinzaglio, na arquidiocese italiana de Vercelli, Dom Locati foi nomeado Bispo em 1996 e faz dois anos tinha apresentado a renúncia, ao chegar à idade regulamentar de 75 anos, embora o Vaticano ainda não a tinha aceito.

Transladou-se a Quênia como sacerdote 'fidei donum', quer dizer, enviado por uma diocese como missionário, e decidiu ficar no país africano.

A missão de Isiolo foi elevada a Vigariato Apostólico em 1995.

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