3 de maio de 2024 Doar
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Terroristas islâmicos leais ao ISIS divulgam vídeo de sacerdote sequestrado nas Filipinas

Pe. Teresito "Chito" Suganob, sacerdote sequestrado na semana passada pelos terroristas muçulmanos do grupo Maute em Marawi, no sul das Filipinas, apareceu nesta terça-feira em um vídeo divulgado pelos islamistas.

O sacerdote foi sequestrado no dia 23 de maio, junto com um grupo de fiéis na Catedral de Nossa Senhora Auxiliadora em Marawi, na ilha de Mindanao. A igreja foi incendiada pelos terroristas que tomaram parte da cidade e içaram bandeiras do Estado Islâmico (ISIS).

O presidente Rodrigo Duterte impôs a lei marcial nesta região de maioria muçulmana e ordenou que o exército e a força aérea lancem ataques para retomar a cidade.

No vídeo, Pe. Chito aparece diante de um grupo de casas destruídas. "Senhor presidente, por favor, nos tenha em consideração", pede o sacerdote. "Nós estamos no meio dessa guerra. Estamos pedindo sua ajuda para que, por favor, dê o que eles (os terroristas) estão pedindo".

"Eles não pedem nada, apenas a retirada de suas forças de Lanao do Sul e da cidade de Marawi, que cesse os bombardeios aéreos e que parem os canhões", acrescentou no vídeo, o qual ainda não se sabe onde foi gravado.

O sacerdote, visivelmente afetado, diz a Duterte que, "se quer que eu ajoelhe só para tocar o seu coração em favor de nossas famílias que choram em diferentes lugares, por nossos parentes... faremos".

Os terroristas, recordou o Pe. Chito, estão prontos "para morrer por sua religião". "Senhor presidente, não pode usar a força e a violência porque eles têm o compromisso de morrer por isso", insistiu. "Espero que você nos compreenda", expressou o sacerdote, acrescentando que os sequestrados "somos vítimas" há sete dias.

Os terroristas ingressaram em Marawi depois que o exército lançou uma ofensiva para capturar Isnilon Hapilon, líder do grupo radical Abu Sayyaf, ao qual os membros de Maute se fariam aliados.

Segundo o Canal 5 das Filipinas, várias pessoas que também tinham sido sequestradas conseguiram escapar aproveitando a confusão criada pelos bombardeios aéreos.

De acordo com as testemunhas, os terroristas gravaram vários vídeos nos quais os sequestrados pedem ao governo que detenha seus ataques, ameaçando-os decapitá-los caso se negassem. Segundo essas pessoas, entre os islamistas havia vários menores de idade, entre 10 e 16 anos.

Segundo o governo, cerca de90% dos 200 mil habitantes foram evacuados de Marawi. Além disso, desde que começaram os combates, o número de mortos chegou a 104, dos quais, 19 são civis, 65 jihadistas, 17 militares e três policiais.

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