28 de abril de 2024 Doar
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Suspenda a deportação de imigrantes, pede Bispo a Obama após decisão da Suprema Corte

Dom José Gómez, Arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos), pediu ao Presidente Barack Obama que suspenda deportações de imigrantes sem documentos, após decisão da Suprema Corte que manteve o bloqueio de uma série de medidas favoráveis a milhões de pessoas que vivem no país.

Na última quinta-feira, 23 de junho, os juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos mantiveram o bloqueio imposto por um tribunal inferior ao plano de imigração de Obama que busca dar um status legal a cerca de cinco milhões de pessoas que estão sem documentos no país.

Esta decisão que surgiu do empate de 4 votos contra e 4 a favor – o nono juiz, Antonin Scalia, faleceu no último mês de fevereiro – é um duro golpe para quem estava sendo beneficiado com as medidas de Obama de novembro de 2014.

As medidas estavam dirigidas a beneficiar jovens sem documentos e pais com filhos que têm a residência ou a cidadania americana.

A Suprema Corte emitiu a decisão depois que 26 estados liderados pelo Texas impugnaram o plano de Obama ao considerar que o Presidente se excedeu em suas funções e estabeleceu medidas que não correspondem a ele, mas ao Congresso nacional.

Em sua declaração do dia 26 de junho, Dom Gómez, líder da maior arquidiocese católica dos Estados Unidos, onde vive uma grande quantidade de imigrantes hispânicos e de outras partes do mundo, solicitou ao Presidente Obama e ao Congresso que cheguem "a um acordo para suspender as deportações até divulgarem o resultado das eleições nacionais neste outono".

Na opinião do Prelado nascido em Monterrey (México), "este seria um gesto humanitário que poderia prover alívio temporário e tranquilidade a milhões de nossos irmãos e irmãs, inclusive milhões de crianças".

O Arcebispo de Los Angeles considerou que "o constante fracasso de nossa nação para tratar a crise de imigração é uma tragédia humanitária". Entretanto, disse, "este é novamente o momento para mostrar a valentia da liderança moral e política".

"Precisamos resistir a todos os que possam explorar este assunto para sua própria vantagem partidista, e devemos ter claro que ambos partidos (republicanos e democratas) continuam sendo culpados disto".

"Necessitamos agora de uma reforma migratória integral. Esta não é uma questão política, é uma questão de defender os direitos humanos e proteger a dignidade humana", ressaltou.

Para o Arcebispo, "a reforma migratória é um assunto de consciência e identidade nacional. Precisamos recordar de onde viemos. Quase todo americano é filho ou filha de alguém que veio de outro lugar a este país. Nossa humanidade será julgada pela nossa resposta a esta nova geração de imigrantes".

O Prelado concluiu recordando aos imigrantes sem documentos que a "Igreja Católica nunca os abandonará. Vocês são a nossa família".

Ao concluir a declaração, o Arcebispado de Los Angeles convocou os fiéis dessa cidade e outras próximas à Missa em Reconhecimento a Todos os Imigrantes no próximo dia 17 de julho às 15h30 na Catedral de Nossa Senhora de Los Angeles.

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