3 de maio de 2024 Doar
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Episcopado europeu saúda Constituição, mas lamenta exclusão de cristianismo

Após sua aprovação por parte dos líderes dos governos da União Européia, Dom Noel Treanor, secretário geral da Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Européia (COMECE), deu as boas-vindas à Carta Magna européia embora tenha lamentado que nela não se menciona explicitamente a herança cristã do Continente.

“Primeiro e antes de tudo, devo dar as boas-vindas ao fato de que os líderes da Europa tenham chegado a um Tratado Constitucional para a União Européia”, disse Dom Treanor, acrescentando que isso “marca um grande passo a diante” no desenvolvimento da União.

O secretário geral da COMECE indicou algumas das contribuições do texto constitucional entre os quais mencionou o fato de que este  “redefine a missão democrática da União”.

Nesta linha, o Prelado apontou que a Constituição reforça o princípio de subsidiariedade que a ação política deve levar, oferece uma oportunidade para contribuir no processo democrático, identifica claramente os valores e objetivos enraizados em sua herança comum e, também facilita o entendimento das instituições e tarefas da União.

Não obstante, Dom Treanor acolheu com agrado “a forma na qual o Tratado Constitucional reconhece abraça a liberdade religiosa e o papel das comunidades religiosas na vida pública”, que segundo o próprio Prelado, “garante o mútuo respeito pela diversidade e o diálogo entre as instituições religiosas e as autoridades políticas”.

O secretário geral valorizou positivametne a menção à “herença cultural, religiosa e humanista” da Europa no preâmbulo constitucional que, a seu juízo, “enfatiza o papel formativo de sua herança –da qual o cristianismo é parte essencial- para a Europa de hoje”.

Por esta razão, Dom Treanor lamentou que “os líderes de Estado e de Governo tenham falhado em encontrar uma formulação que tivesse reconhecido explicitamente a contribuição do cristianismo e as outras tradições”.

Após afirmar que a pesar deste erro não se pode alterar o fato de que muitos dos valores mais altos  da Europa –como o respeito à dignidade humana-  são inspirados no pensamento cristão, o representante dos Bispos europeus disse que esta omissão “representa uma oportunidade perdida de construir sobre nossa herança comum um futuro que esteja aberto a inclua a todos”.

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