29 de abril de 2024 Doar
Um serviço da EWTN News

“Não comprem sexo!”, pedem peritos reunidos em Simpósio juvenil sobre tráfico de pessoas

Folheto do evento.

Os participantes no "Simpósio de jovens contra a prostituição e o tráfico humano. A maior violência contra as mulheres", realizado nos dias 15 e 16 de novembro na Casa Pio IV do Vaticano, manifestaram a sua rejeição "ao sistema que faz com que as pessoas caiam em situação de prostituição e qualquer outra forma de escravidão".

O encontro foi promovido pelo Arcebispo argentino Marcelo Sánchez Sorondo, Chanceler da Academia Pontifica para as Ciências, e Alicia Peresutti, responsável pela ONG argentina Vínculos em Rede e assessora do Vaticano em temas de tráfico de pessoas. Durante a reunião, foi abordado e discutido o problema do tráfico a partir de sua própria realidade e perspectiva. O Papa participou da reunião e dirigiu um discurso aos participantes.

Na primeira declaração internacional dos jovens sobre este tema, recordaram que "os seres humanos não são objetos factíveis de serem comercializados. Temos direitos e deveres, e queremos exercê-los em um plano de igualdade de oportunidades. Condenamos a escravidão porque é um crime contra a humanidade e contra a dignidade dos seres humanos".

Depois de pedir "romper os paradigmas culturais que condenam as pessoas a todo tipo de exploração", pediram aos Estados que protejam os direitos humanos e brindem a assistência necessária às vítimas da prostituição e do tráfico de pessoas, para isso pedem a criação de um observatório "para evidenciar a normalização da violência contra as mulheres a partir da sobre erotização e a feminização da violência nos meios de comunicação".

Os jovens acreditam na educação como forma de mudança cultural social e pedem educar para que "os homens não comprem sexo, já que eles se tornam parte da coisificação dos seres humanos e da mercantilização dos corpos".

Para isso é fundamental que se conheça o fenômeno da exploração sexual e pedem "a criação de espaços de segurança para as mulheres que se encontram em situação de risco e espaços de acompanhamento adequados onde se respeitem os processos individuais de cada mulher".

"É indispensável a penalização do cliente da prostituição e do tráfico de pessoas em qualquer das suas variantes", explicaram os jovens que não querem condenar as vítimas, mas "toda a rede de exploração".

Por último, os jovens expressaram: "Todos os homens e mulheres do mundo somos pessoas iguais e livres, e devemos unir esforços para resgatar e restituir os direitos fundamentais das pessoas que foram vítimas do tráfico de pessoas e de qualquer outro tipo de escravidão".

As melhores notícias católicas - direto na sua caixa de entrada

Inscreva-se para receber nosso boletim informativo gratuito ACI Digital.

Suscribirme al boletín

Nossa missão é a verdade. Junte-se a nós!

Sua doação mensal ajudará nossa equipe a continuar relatando a verdade, com justiça, integridade e fidelidade a Jesus Cristo e sua Igreja.

Doar