6 de maio de 2024 Doar
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O Papa recorda Dom. Giussani como “testemunho exemplar” e “mestre de humanidade”

Em uma carta de pêsames enviada pelo falecimento de Dom. Luigi Giussani, o Papa João Paulo II expressou sua tristeza pela partida do fundador do movimento Comunhão e Libertação e afirmou que “admirei sua fé ardente que se traduzia em um testemunho cristão capaz de suscitar, especialmente entre os jovens, uma acolhida ampla e convencida da mensagem evangélica”.

No documento –lido pelo Cardeal Joseph Ratzinger–, o Santo Padre manifestou que “recebi com grande emoção a notícia da morte do querido Dom. Luigi Giussani, depois de um longo período de enfermidade que aceitou com espírito de abandono sereno à vontade divina e de participação generosa no mistério da cruz de Cristo”.

“Encontrei-me várias vezes com o Dom. Giussani e admirei sua fé ardente que se traduzia em um testemunho cristão capaz de suscitar, especialmente entre os jovens, uma acolhida ampla e convencida da mensagem evangélica. Dou graças ao Senhor pelo dom de sua vida, entregue sem reservas, na adesão coerente à própria vocação sacerdotal, na escuta constante das necessidades do ser humano contemporâneo e no serviço valente à Igreja”, afirmou o Papa.

O Pontífice ressaltou que “toda sua ação apostólica  poderia se resumir no convite franco e decidido que dirigia a quantos a ele se aproximavam, a um encontro pessoal com Cristo, resposta plena e definitiva às esperanças mais profundas do coração humano”.

“Dom Giussani propôs a ‘companhia’ de Cristo a muitíssimos jovens, abandonando qualquer perspectiva de carreira para dedicar-se à formação dos estudantes. Sua atividade evangelizadora começou nos anos sessenta, apresentando as verdades da fé com um diálogo aberto e incessante, com uma docilidade coerente com o magistério da Igreja e sobretudo com um testemunho exemplar de vida”, acrescentou.

“Cristo e a Igreja: esta é a síntese de sua vida e de seu apostolado. Sem separar jamais um da outra, comunicou a seu redor um amor verdadeiro pelo Senhor e pelos diversos Papas que conheceu pessoalmente”, disse o Papa.

Finalmente, o Santo Padre afirmou que “defensor da razão do ser humano Dom. Giussani foi um conhecedor profundo da literatura e da música e valorizou a arte como caminho que leva ao Mistério. Seguido dos aderentes ao Movimento que fundou, difundido já em tantos países do mundo, escutado com respeito inclusive por pessoas de fé diferente e de responsabilidades profissionais diferentes, eu gosto de recordá-lo como mestre de humanidade e defensor da religiosidade gravada no coração do ser humano”.

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