4 de maio de 2024 Doar
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Mais de 70 mil pessoas presentes na beatificação da Irmã Dulce dos Pobres em Salvador

Milhares de pessoas acompanharam ontem (22), em Salvador (BA), a cerimônia de beatificação da Irmã Dulce, a religiosa que dedicou sua vida a ajudar os pobres conhecida como o ‘Anjo Bom do Brasil’.  Com a beatificação, a religiosa será chamada de agora em adiante ‘Bem-Aventurada Dulce dos Pobres’ e sua festa foi fixada no dia 13 de agosto.
 
A cerimônia, iniciada às 17 horas no Parque de Exposições de Salvador, foi acompanhada por 77 mil pessoas e diversas autoridades, entre elas, a presidente da República Dilma Rousseff, o governador da Bahia, Jaques Wagner e o presidente do Senado, José Sarney. A Eucaristia foi presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, representando o Papa Bento XVI. Com a beatificação, a religiosa passou a ser chamada de ‘Bem-Aventurada Dulce dos Pobres’.

Segundo informou hoje o Portal Canção Nova Notícias, a Santa Missa começou com a leitura do pedido de beatificação, feito pelo Arcebispo da capital baiana, Dom Murilo Krieger.
“O Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil pede a Vossa Eminência Reverendíssima de proclamar Bem-Aventurada a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, professa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus”, solicitou o prelado.

Logo em seguida, o bispo da diocese de Irecê (BA), Dom Tommaso Cascianelli, leu uma resumida biografia da Bem-Aventurada e, Dom Geraldo, a Carta Apostólica (carta na qual o Papa autoriza a beatificação), primeiro em latim e depois em português. No documento, Bento XVI afirmou que “tendo consultado a Congregação das Causas dos Santos, por nossa autoridade apostólica, damos a faculdade para que a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes (…) seja chamada de hoje em diante com o nome de Bem-Aventurada, com sua festa fixada no dia 13 de agosto”.

Após a leitura, a foto de Irmã Dulce foi descerrada, levando a multidão à euforia. Paralelamente, a miraculada Cláudia Cristiane Santos de Araújo, seu marido, Francisco Assis de Araújo, e o filho Gabriel entraram em procissão para apresentar aos fiéis a relíquia da nova beata. A sobrinha de Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, e a voluntária mais antiga das Obras Sociais da freira, Iraci Lordello, também entraram em procissão. O rito de beatificação terminou com o agradecimento de Dom Murilo ao representante do Sumo Pontífice.

Entre as autoridades religiosas presentes, destaque para o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer e os postuladores da causa de beatificação e canonização, frei Paolo Lombardo e Paolo Vilotta. Além deles, a cerimônia contou ainda com mais de 500 religiosos, entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas.

Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Com a saúde extremamente debilitada, a religiosa morreu em 1992, com 77 anos de idade. Com o processo de canonização, os restos mortais foram levados para a Capela do Convento Santo Antônio. Depois de receber o título de venerável, foram transferidos para a Capela das Relíquias, ambos em Salvador.

Saudando os fiéis de língua portuguesa ontem ao final do Regina Caeli, o Papa Bento XVI recordou a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que “deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela 'a mãe dos desamparados'"

Para assistir a homilia e ver os melhores momentos da canonização visite o Portal de Notícias da Rede Canção Nova em:

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281845
 

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