Roma, Sep 21, 2010 / 12:48 pm
O Pe. Babu Joseph Karakombil, porta voz da Conferência Episcopal da Índia, condenou as calúnias de um político extremista que acusou o Bispo Raphael Cheenath (de Orissa) de ser um dos conspiradores do assassinato do líder hindu Swamiji, e que afirmou que a Beata Madre Teresa "utilizava a assistência social com fins proselitistas".
O artigo apareceu no semanário "Uday India" e o autor é o político Ashok Sahu, pertencente ao partido nacionalista hindu "Baratiya Janata Party", conhecido por suas posições extremistas.
O sacerdote disse à agência vaticana Fides que o artigo de Sahu são calúnias que querem "manchar o nome de um bispo, de Madre Teresa e da Igreja". Ele recordou que não é a primeira vez que os movimentos relacionados ao extremismo hindu fazem acusações "por motivos políticos".
"Swamiji foi assassinado pelos maoístas, como estabeleceu uma investigação oficial e como os próprios maoístas admitiram. Acredito que este tipo de provocações procuram somente continuar com a campanha de ódio e tensão em Orissa. São motivadas por assuntos políticos, que instrumentalizam a religião", afirmou.
Fides informou que em abril de 2009, Ashok Sahu foi detido por ter dado um discurso em Orissa que incitava ao ódio religioso e ao enfrentamento social.
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