30 de abril de 2024 Doar
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Bento XVI destaca música sacra de Mozart como expressão de profunda fé

O Papa Bento XVI admitiu seu especial afeto pelo compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart e sua música sacra que “consegue refletir a resposta luminosa do amor divino que dá esperança” inclusive no meio da dor.

O Santo Padre assistiu ontem pela tarde no Palácio Apostólico de Castelgandolfo a um concerto da Orquestra Sinfônica de Pádua e de Veneto e do Coro "Accademia della voce" de Turim, dirigidos pelo professor Claudio Desderi, que interpretaram o "Réquiem" de Wolfgang Amadeus Mozart.

Ao final do concerto, oferecido com motivo de seus cinco anos de pontificado, o Papa agradeceu aos intérpretes e reafirmou o afeto particular que sempre o vincula a Mozart. Recordou que cada vez que escutava sua música voltava com a memória à sua igreja paroquial, quando menino, nos dias de festa, durante a Missa "percebia no coração que um raio da beleza do céu havia me alcançado. Provo esta sensação hoje ainda, sempre que escuto esta grande meditação, dramática e serena, sobre a morte", afirmou.

"Em Mozart tudo está em perfeita harmonia, cada nota e cada frase musical; os opostos se reconciliam e a ‘serenidade mozartiana’ envolve tudo. É um dom da graça de Deus, mas também o fruto da fé viva de Mozart que, sobre tudo em sua música sacra, consegue refletir a resposta luminosa do amor divino que dá esperança mesmo quando a vida humana está marcada pelo sofrimento e a morte", observou.

O Papa recordou a última carta do músico ao seu pai moribundo, na que Mozart afirma que a imagem da morte não o assusta e agradece a Deus a oportunidade de reconhecer nela a chave da felicidade.

"É um texto que manifesta uma fé profunda e singela, que emerge também na grande oração do ‘Réquiem’, e nos leva, ao mesmo tempo, a amar intensamente os acontecimentos da existência terrestre como um dom de Deus e a nos elevar por cima deles, olhando serenamente a morte como ‘chave’ para atravessar a porta para a felicidade eterna", explicou.

"O Réquiem de Mozart é uma elevada expressão de fé, que conhece muito bem a tragédia da existência humana e não oculta seus aspectos dramáticos, e portanto uma expressão de fé propriamente cristã, consciente de que toda a vida do ser humano está iluminada pelo amor de Deus", concluiu.
 

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