21 de dezembro de 2025 Doar
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Por apoiar aborto atriz argentina poderia perder contrato de publicidade de fraldas

A multinacional Kimberly-Clark analisa a possibilidade de cancelar o contrato publicitário da atriz argentina e mãe de dois filhos homens, Florencia Peña, imagem de uma campanha publicitária das fraldas Huggies, depois que ela se pronunciou a favor do aborto em um artigo jornalístico publicado no diário ‘Tiempo Argentino’ vinculado ao governo.

Conforme informou a agência católica AICA, depois do artigo de Peña, a empresa começou a receber numerosas queixas, mediante correios eletrônicos, de parte das famílias usuárias desse produto, questionando a postura da atriz sobre a maternidade.

Perante esta situação a empresa tomou distância da postura da atriz e assinalou em um comunicado que "diante das recentes declarações da senhora Florencia Peña em relação ao aborto, Kimberly-Clark Argentina declara que a atriz emitiu estas declarações como opiniões pessoais e não em representação da companhia nem de nenhuma de suas marcas".

O que escreveu

Florencia Peña já tinha expresso seu apoio às uniões homossexuais questionando a Igreja em outro artigo por sua posição ante o "matrimônio" de pessoas do mesmo sexo. Nesta ocasião ela escreveu uma coluna titulada "Ladram Sancho" onde defendeu a despenalização do aborto.

"A maternidade deveria ser uma bênção e não uma condenação. E se acreditar que deveríamos avançar na despenalização do aborto não é porque eu o necessite ou o deseje. Não acredito que a classe média ou alta o necessitem, porque contam com os meios para que o aborto siga sendo ilegal e, entretanto, siga sendo praticado. Eu acredito que ser mãe deveria ser um momento de plenitude de uma mulher, e não uma tragédia ou um acidente na vida de uma menina", sublinhou.

A atriz considerou que "impulsionar que se despenalize ou legalize o aborto não quer dizer necessariamente recomendá-lo. Acredito que se o tema deixa de ser tabu, haverá muitas mais oportunidades de conversá-lo e debatê-lo. Muitas mulheres estamos convencidas de que devemos ter soberania sobre nosso corpo, liberdade de decidir sobre nossa saúde física e mental".

Campanha

A organização Hacerse Oir – Hablemos Claro alenta os pais e mães a protestar escrevendo correios eletrônicos à empresa Huggies para defender a família.

"Una-se também a eles: faça que Huggies veja que é incoerente permanecer indiferentes quando se associa a venda de fraldas de bebês com o suposto direito a tirar a vida a uma criança inocente no seio de sua mãe", expõe a organização em um texto com a assinatura de seus responsáveis, Martín Viano e Araceli Ramilo Alvarez de Viano.

Do mesmo modo, exortam a "atuar já, porque legitimar o aborto, por qualquer razão que seja, significa abraçar uma concepção reducionista dos direitos humanos, segundo a qual as crianças podem nascer conforme tenham sido concebidos".

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