4 de maio de 2024 Doar
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Encontrar-se com Deus no silêncio dos corações, exorta Arcebispo do Rio

Em um artigo recentemente publicado na página da Arquidiocese do Rio, D. Dom Orani João Tempesta fez uma exortação ao silêncio que favorece o encontro com Deus, em uma sociedade repleta do “barulho ensurdecedor de uma cultura que, procurando fugir de si, muitas vezes se refugia no torpor de uma situação que a faz procurar esquecer os problemas de cada dia”.

No contexto do retiro do clero da arquidiocese D. Orani ofereceu aos fiéis algumas reflexões chamando a atenção para o fato de que “vivemos hoje em um mundo cercado por sons e ruídos, e por esse fato é muito difícil experimentar o silêncio”.
“Somos impulsionados pela busca incessante de dinheiro; corremos sem cessar para acumular bens, e, nessa busca, somos envolvidos pelo barulho dos carros, máquinas, fax, campainhas, buzinas, rádio, TV, telefone celular, músicas estridentes, agitações e gritos”, denunciou.

Fazendo referência ao recente “blackout” ocorrido, entre outras cidades, na capital carioca, o Arcebispo precisou como “dias atrás, com o “apagão” em grande parte do Brasil, muitos ficaram sem saber o que fazer sem poder acessar a internet, ver televisão e sem utilizar-se do celular. Desaprendemos a conversa em família e muito mais ainda o silêncio. Interessante observar como nos tornamos escravos dos sons e como as pessoas parecem ter necessidade do barulho”.
“Quantos ficam como que anestesiados pelo barulho de baterias, guitarras, gritos e agitações que lhes envolve o corpo e a alma?”, questionou D. Tempesta.

O Arcebispo enfatizou que “o silêncio é necessário para nosso equilíbrio e principalmente para nos encontrarmos com Deus e conosco mesmos”.
“Jesus é muito claro quando nos ensina a necessidade da oração interior: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa. Quando orardes, não useis de muitas palavras, como fazem os pagãos. (...)
Essas são palavras divinas que ressaltam a importância do silêncio para que a figura do Pai possa resplandecer em nós”, continuou.

O Arcebispo advertiu também que “esse estar com o Pai nada mais é do que a oração de quietude, na qual há plena alegria tão somente de estarmos diante do nosso Deus e Pai”.
“Nestas duas semanas nas quais dois grupos de nosso clero arquidiocesano se “retiram” para esse tempo de revisão de vida, oração e partilha dentro do ano sacerdotal, um dos passos importantes será, sem dúvida, esse encontro com Deus no silêncio de nossos corações”, exortou o prelado.

Finalmente, Dom Orani João Tempesta afirmou que “o silêncio cristão é pleno da Palavra de Deus e ilumina as nossas vidas”.
“Na busca do silêncio cristão que nos leva à contemplação das verdades eternas e na busca do rosto de Deus devemos conscientizar-nos sobre a importância do silêncio para a oração e para a vida”, concluiu.

Para ver na íntegra o artigo de Dom Orani, visite a página do Arcebispado do Rio em:
http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2471&sid=21

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