Aborto não é debate fechado mas um grave problema da Espanha, diz líder pró-vida

ZARAGOZA, Nov 7, 2009 / 03:23 am

A Presidenta da Federação Espanhola de Associações Pró-vida, Alicia Latorre, assinalou nesta cidade que o objetivo do IV Congresso Internacional Pró-vida que se iniciou na última sexta-feira é "unir forças e contribuir com argumentos para encontrar respostas positivas em relação à vida humana e o problema mais grave que tem a Espanha, um problema que é evitável".

Na primeira roda de imprensa deste importante evento, Latorre assinalou que "o debate do aborto não é um debate fechado e sim um tema de candente atualidade" e destacou que "não há lugar para reprovar nem recriminar nada a ninguém porque não se podem recuperar as vidas perdidas mas projetar idéias positivas, de futuro que impliquem a sociedade a apoiar a mulher grávida".

Finalmente esclareceu que a pequena redução de crianças abortadas em 2008 se deveu à ação das associações implicadas com esta causa e destacou, finalmente que "não descansaremos até que não haja nenhum aborto".

Por sua parte, Paola Binetti, neuropsiquiatra infantil e militante do partido italiano ‘La Margarita’, defendeu a postura de que "a batalha do aborto é uma batalha da sociedade civil mais que da parlamentaria".

Para Binetti "se o século XX tiver sido o século dos direitos individuais, o século XXI deve ser o século da solidariedade no qual haja uma consciência de responsabilidade mútua".

Com isto rebateu o argumento de quem defende o direito das mulheres a abortar, assinalando que se deverá ter em conta o direito da criança a nascer.

Por último, Esperanza Puente, porta-voz da Fundação RedMadre, assegurou que "hoje em dia a lei e os serviços sociais deixam a mulher grávida só e desamparada porque não informam sobre a veracidade da técnica abortiva e tampouco das alternativas à tal técnica".

Além disso, explicou, "a síndrome pós-aborto é ignorada pela maioria das mães que se vêem lançadas a ele (ao aborto) porque não são informadas com transparência sobre as conseqüências".

Finalmente destacou a importância do apoio do homem, da família e das administrações públicas para a mulher grávida.