7 de maio de 2024 Doar
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“A Igreja não tem “receitas mágicas” para os males africanos, afirma prelado do Congo

“O continente negro voltou ao centro das preocupações da Igreja. É um sinal claro e também um sinal forte de sério questionamento. Quinze anos após o primeiro Sínodo continental, este evento demonstra a compaixão da Igreja por esta parte do mundo conhecida pelas suas desgraças” escreve Dom Fulgente Muteba Mugalu, Bispo de Kilwa-Kasenga e Presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais na República Democrática do Congo, em mensagem para a Segunda Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, segundo a nota divulgada pela agência vaticana Fides em sua edição em Português.

Comentando o tema sinodal (“A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz”) Dom Muteba Mugalu afirma que, “considerando a situação geral da África, é um tema de indubitável relevância. De fato, enquanto as pessoas de outros continentes em geral desfrutam a paz, o desenvolvimento e o progresso social, as populações africanas continuam sempre estagnadas na miséria.
Diante dessa situação, assinala o prelado africano que “a Igreja está bem longe de ter ilusões quanto ao chamado problema africano. Convocando este Sínodo, o Papa reafirma a convicção de que são, antes de qualquer coisa, os próprios africanos que devem encontrar soluções para os seus problemas”.

O Sínodo, afirma Dom Muteba, “não é somente um sinal de humildade da Igreja, mas é também uma forma de respeito pelo povo do continente. De um lado, a Igreja não tem a pretensão de oferecer soluções mágicas para os problemas difíceis que afetam a África. Quer, em vez disso, manifestar a sua compaixão pelo sofrimento de muitas pessoas no continente negro e, ao mesmo tempo, reafirmar os valores fundamentais sem os quais não seria possível falar de uma África apta a caminhar sozinha”.

Vindo de um País que vive nas suas regiões orientais uma situação de conflito, Dom Muteba Mugalu, exprime algumas considerações sobre a atuação da comunidade internacional pela paz na África. Com efeito, sem colocar em dúvida a boa fé das instituições internacionais que atuam pela paz na África, deve-se admitir que os fracassos se multiplicam.

“É útil que o Sínodo dirija uma palavra profética a essas instituições. Algumas das quais dão a impressão de dificultar a paz mais do que restabelecê-la”, concluiu o Bispo em declarações a Fides.

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