30 de abril de 2024 Doar
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Distribuição indiscriminada da PDS responde a objetivo ideológico de Governo

Profissionais pela Ética (PPE), e a Rede “Farmacia Responsable”, criticaram a decisão do Governo socialista na Espanha de permitir que a pílula do dia seguinte (PDS), seja distribuída nas farmácias sem receita médica e sem limite de idade.

"Esta medida só obedece às chaves essenciais do projeto ideológico do Governo Zapatero", advertiu Fabián Fernández del Alarcón, secretário geral do PPE.

Indicou que este projeto ideológico, posto por cima da saúde pública e os interesses dos espanhóis, busca "banalizar as relações sexuais e convertê-las em um jogo desprovido de humanidade e responsabilidade", "separar os filhos de seus pais na hora de tomar decisões importantes" e "frivolizar com o aborto, que agora é possível tomando apenas uma pastilha".

O PPE recordou que a pílula é "em numerosas ocasiões (…) anti-implantatória e tem, portanto, efeitos abortivos. A mulher que ingere esta pastilha pode sofrer um aborto sem sabê-lo", além das contra-indicações e efeitos secundários.

Para a associação estamos "em um novo passo para a liberalização total do aborto, neste caso farmacológico mas tão daninho para a vida do “nasciturus” como o aborto terapêutico". Advertiu que é contrária a toda lógica a entrega da PDS a menores de idade "e [contrária também] à própria normativa sanitária, que impede aos menores adquirirem em farmácias produtos muito menos daninhos que esta pílula".

Por outro lado, informou-se que ante a iniciativa do Governo, numerosos farmacêuticos se organizaram na Rede “Farmacia Responsable” para advertir sobre os riscos que suporta esta medida.

Seu porta-voz, Marta Pérez Arteaga, indicou que o objetivo da Rede é "informar a opinião pública da gravidade desta medida e de suas conseqüências para a saúde pública, especialmente para as jovens", "aglutinar e assessorar aos farmacêuticos que não estão de acordo com esta medida" e "promover o reconhecimento do direito à objeção de ciência e de consciência por parte do farmacêutico".

Pérez Arteaga advertiu que a livre entrega da PDS facilita seu uso indiscriminado e irresponsável e pode fomentar condutas sexuais arriscadas, favorecendo o aumento das enfermidades de transmissão sexual e a AIDS.

Acrescentou que ao não exigir-se receita médica, "o titular da farmácia é o único profissional que intervém, sem que possa conhecer a história clínica da usuária e sem saber quantas vezes a ingeriu com antecedência".

"Veremos quem vai pedir contas aos pais quando se produza alguma complicação depois de tomar a PDS. Por isso consideramos que esta medida é uma agressão ao exercício livre e responsável pela profissão", advertiu.

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