5 de dezembro de 2025 Doar
Um serviço da EWTN News

Médicos deixam morrer um bebê prematuro que nasceu dois dias antes de "merecer" assistência

Uma mãe inglesa viu seu filho prematuro extremo morrer em seus braços sem assistência médica alguma devido ao fato de ter nascido com 21 semanas e 5 dias de gestação, dois dias menos que o mínimo contemplado nos esboços sanitários da Inglaterra.

Os médicos do Hospital James Paget de Norfolk ignoraram as súplicas do Sarah Capewell, quem em outubro do ano passado deu a luz a seu filho Jayden com uns cinco meses de gestação. Os médicos se negaram a assistir ao bebê porque lhe faltavam dois dias para cumprir com o requisito estabelecido nos esboços nacionais da Associação Britânica de Medicina Perinatal, segundo os quais deve oferecer-se assistência só aos bebês que nasçam depois das 22 semanas de gestação.

Capewell declarou ao Daily Mail que os médicos que a atenderam no parto se negaram inclusive a olhar o menino, que viveu por quase duas horas sem assistência médica. O bebê respirava sem ajuda, tinha fortes batimentos do coração, movia braços e pernas. Entretanto, negaram-se a transladá-lo a uma unidade de cuidados especiais e lhe disseram que teriam tratado de salvá-lo se nascia dois dias depois.

"Quando nasceu, tirou seus braços e se impulsionou com suas pernas", recordou Capewell e narrou que uma obstetra o descreveu como um "pequeno lutador".

"Eu chamava os doutores mas a obstetra me disse que não viriam me ajudar e que eu tentasse desfrutar do tempo com meu filho", adicionou.

Ela agasalhou a seu bebê e tomou fotos. O menino morreu em seus braços menos de duas horas depois de nascer.

Durante o trabalho de parto não lhe subministraram injeções para conter o nascimento ou reforçar os pulmões do bebê, sempre pela mesma razão: não tinha 22 semanas de gestação.

Os médicos pediram a Capewell, que já tinha tido cinco abortos espontâneos, que tratasse este parto como uma perda e não como um nascimento. Depois da morte de seu filho, Capewell sustentou uma forte discussão com o hospital por seu direito de receber a certidão de nascimento e falecimento de seu filho, para poder celebrar seu funeral.

Dois anos antes do nascimento do Jayden, Amillia Taylor nasceu na Florida com 21 semanas e seis dias de gestação. A menina recebeu assistência médica porque os doutores pensaram que tinha uma semana mais de idade. A pequena está por cumprir três anos e se converteu no bebê mais prematuro em sobreviver.

As melhores notícias católicas - direto na sua caixa de entrada

Inscreva-se para receber nosso boletim informativo gratuito ACI Digital.

Suscribirme al boletín

Nossa missão é a verdade. Junte-se a nós!

Sua doação mensal ajudará nossa equipe a continuar relatando a verdade, com justiça, integridade e fidelidade a Jesus Cristo e sua Igreja.

Doar