30 de abril de 2024 Doar
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Despenalização de consumo de drogas deixa em abandono a viciados, advertem sacerdotes

Os membros da Equipe de Sacerdotes para as Vilas de Emergência da Arquidiocese de Buenos Aires, expressaram sua preocupação pela falha emitida ontem pela Corte Suprema de Justiça, que deixou livres a cinco pessoas que consumiam maconha por considerar que seu consumo no âmbito privado está protegido pela Constituição Nacional.

Os sacerdotes publicaram um comunicado no que reconhecem a "boa intenção dos que procuram não criminalizar o dependente de drogas", mas advertem que no caso das famílias mais vulneráveis, a despenalização implica "deixar abandonado o viciado abandonado, não encarregar-se de seu direito à saúde".

"A dinâmica mesma do vício, leva muitas vezes a fazer algo para satisfazer o desejo de consumo. O próximo encontro entre o Estado e o viciado já não seria na enfermidade, mas no delito que às vezes nasce dela", advertiram.

Os sacerdotes explicaram que "o Evangelho de Jesus nos convida a parar nas periferias geográficas e existenciais e desde ali olhar. Convida-nos a entrar em comunhão com os mais pobres, e desde os pobres chegar a todos. Este caminho dos pobres a todos parece um programa mais que valido na hora de riscar políticas de Estado, na hora de legislar e na hora de julgar".

"Muitos dos meninos, adolescentes e jovens de nossos bairros não vivem, mas sobrevivem e muitas vezes a oferta da droga chega a eles antes que um ambiente alegre e são para brincar, chega antes que a escola, ou chega antes que um lugar para aprender um ofício e poder ter um trabalho digno. Cortam-se assim as possibilidades de dar um sentido positivo à vida", assinalaram.

"Perguntamo-nos: como interpretam as crianças dos nossos bairros a afirmação de que é legal a posse e o consumo pessoal? Parece-nos que ao não haver uma política de educação e prevenção de vícios intenso, reiterativa e operativa se aumenta a possibilidade de induzir ao consumo de substâncias que danificam o organismo", indicaram.

Do mesmo modo, sustentaram que "a experiência de acompanhar os jovens no caminho de recuperação e reinserção social nos permitiu escutar o testemunho de muitos que começaram consumindo pequena quantidade de maconha e de repente se encontraram consumindo drogas mais daninhas. A vida se voltou ingovernável para eles. Por isso desde nosso ponto de vista as drogas não dão liberdade mas escravizam. A despenalização em nossa opinião influiria no imaginário social instalando a idéia de que as drogas não fazem tanto dano".

"Pedimos à Virgem de Luján, Mãe do Povo, que cuide e proteja a seus filhos que padecem o flagelo da droga, de forças a suas famílias e luz à nossa sociedade para gerar vínculos de promoção e solidariedade", concluíram.

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