6 de maio de 2024 Doar
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Direitos fundamentais de imigrantes devem ser respeitados, recorda autoridade vaticana

Logo depois da tragédia ocorrida nas costas italianas onde se encontrou uma precária embarcação com 73 africanos falecidos no mar por não ter água nem alimento, o Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Antonio Maria Veglió, assinalou que todo imigrante “tem direitos fundamentais que devem ser respeitados em toda situação”.

Em declarações à Rádio Vaticano sobre esta tragédia que deixou a só cinco sobreviventes de Eritréia que andaram à deriva durante 20 dias no mar sem água nem alimento; o Arcebispo se referiu à imigração que se “verifica em zonas geográficas diversas, como no Mediterrâneo, no deserto da fronteira entre o México e Estados Unidos; ou no extremo Oriente; na África subsaariana, aonde se aprecia importantes fluxos migratórios”.

“A realidade é a mesma. São seres humanos que procuram chegar a países ou regiões economicamente mais desenvolvidos, para fugir da pobreza e da fome. Por isso estão dispostos a deixar tudo, inclusive a própria vida”.

Este problema, disse, “como diz o Santo Padre, ‘requer uma forte e iluminada política de cooperação internacional para ser adequadamente enfrentado’. Então se dá uma parte importante em tratados para monitorar o mar e tomar iniciativas humanitárias; porque é legítimo o direito dos estados para regular a imigração”.

Mas é além do mais, disse o Presidente do dicastério “um direito humano ser acolhido e socorrido. Isto se acentua em situações de extrema necessidade, como por exemplo estar à deriva no meio do mar. Por séculos os capitães de navios sempre defenderam o princípio fundamental do direito do mar, que prevê que se deve socorrer sempre aos náufragos que se encontram”; referindo-se ao feito de que nenhum navio que encontrou a estas pessoas falecidas os ajudou, exceto um que lhes deu um pouco de água e comida.

Depois de lamentar que a sociedade atual sofra o egoísmo que gera muitas vezes o rechaço do estrangeiro, Dom Veglió manifestou que “nosso Pontifício Conselho está doído pela contínua repetição deste tipo de tragédias” como a ocorrida nas costas italianas “e por isso reafirma o que diz o Santo Padre na Caritas in veritate: ‘todo imigrante é uma pessoa humana, e como tal, possui direitos fundamentais inalienáveis que devem ser respeitados em toda situação”.

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