28 de abril de 2024 Doar
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Leis podem ser injustas e imorais embora tenham aprovação de maioria

O secretário geral e porta-voz da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Pe. Juan Antonio Martínez Camino, criticou a proposta governamental de equiparar a união de homossexuais ao matrimônio, assinalando que “há muitas leis injustas, embora a maioria as aprove”.

“Há coisas que por mais que sejam legais, nunca serão justas e morais, se é que estão contra a dignidade humana e as instituições humanas como o matrimônio”, afirmou o sacerdote em que apesar de admitir que a proposta do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) tem o apoio majoritário do Parlamento.

Em declarações à Telecinco, o porta-voz da CEE lamentou a respeito de que se queira equiparar “o pacto de amor aberto à vida e aos filhos entre um homem e uma mulher” com a união de duas pessoas do mesmo sexo, o que “não estava no programa eleitoral do PSOE”. “Em qualquer caso, não está na agenda da Igreja nem da razão e a justiça, e deveria ser corrigido se for desejado o  bem comum”, assinalou.

Campanha sobre a eutanásia

Ao referir-se à campanha informativa que os bispos lançaram contra a eutanásia e que começará neste domingo, o porta-voz episcopal indicou que não supõe a tentativa de “responder aos projetos do Governo” mas sim pretende “que os bispos cumpram com sua obrigação de que os católicos conheçam bem a postura católica” a respeito deste assunto. Uma postura que “é perfeitamente defensável com argumentos de razão”, precisou.

Financiamento da Igreja

Sobre o financiamento da Igreja, o sacerdote insistiu ao Estado  que mantenha “uma via de ajuda” financeira para a instituição devido a que  “esta presta um serviço social a milhões de pessoas”.

Para o porta-voz da CEE, a Igreja “é uma empresa humana e necessita meios”. “A Igreja vive mais dando” do que recebendo, apontou o Pe. Martínez Camino, destacando que a quantidade entregue pelo Estado à Igreja durante este ano “é o que se gasta uma empresa pequena em publicidade”. Do total, a maior parte -110 milhões de euros dos 140 que recebe- procede “da contribuição que os católicos fazem livremente”.

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