30 de abril de 2024 Doar
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A Mídia ataca à Igreja porque é a única que defende dignidade do ser humano

A jornalista Lucetta Scaraffia explicou que a má imagem que com freqüência os meios projetam da Igreja Católica, deve-se a que esta é a "única instituição importante que se opõe razoavelmente a práticas e procedimentos contrários à dignidade de todo ser humano".
Em um artigo titulado "Quando a corrida pelas vítimas obscurece a realidade", publicado em L'Osservatore Romano (LOR), Scaraffia assinala que a Igreja Católica "é a única que indica sem descanso quem são as verdadeiras vítimas" com situações que vão contra os direitos humanos das pessoas.
Para a jornalista as verdadeiras vítimas "não são os homossexuais quando são discriminados mas sim os filhos que querem ou queriam ter, não são as mulheres que abortam ou são obrigadas a abortar (somente) mas também e sobre tudo os fetos privados da possibilidade de nascer; não são tanto os doentes mas sim sobre tudo os embriões a quem se lhes impede o desenvolvimento vital".
Depois de comentar como os meios manipulam a informação com tal de fazer ficar mal à Igreja, a jornalista sublinha que "a explicação das verdadeiras motivações que obrigaram à Igreja a não aderir" propostas como a convenção de descapacitados ou a "descriminalização" da homossexualidade, "que contêm muitos elementos positivos, mas também outros inaceitáveis para a moral católica, como a possibilidade do aborto para os descapacitados e a aceitação do matrimônio para as pessoas homossexuais, com a conseguinte abertura da adoção e a procriação artificial – ao final não foi quase considerada, inclusive quando esta explicação foi dada a conhecer fielmente".
Lucetta Scaraffia comenta logo que "como tem escrito o filósofo francês Marcel Gauchet, logo depois da queda das ideologias, a fé no futuro foi substituída pela indignação e a culpabilidade, quer dizer 'pela tirania onipotente dos bons sentimentos'; para a que não importa tanto a busca da justiça e a verdade, senão sobre tudo a capacidade de conseguir apresentar-se como vítima" para o qual os exemplos sobram, explica.
"Em março de 2007", por exemplo, "em uma reunião da comissão do organismo de Nações Unidas que se encarrega da situação das mulheres no mundo, nenhum país europeu –assim como também nenhum asiático diretamente chamados à causa – 'quis apoiar o pedido da delegação dos Estados Unidos para que fosse colocada no documento final uma clara condenação do infanticídio e do aborto que procura a seleção do sexo do nascituro'".
Isto, conclui Scaraffia, refletia o temor de todos de "terminar discutindo os chamados direitos reprodutivos da mulher (que inclui o 'direito' ao aborto), com uma opção entre as vítimas, pelo menos discutível. Um exemplo, entre muitos, da realidade escondida detrás da qual quer apresentar uma 'raça' dos mais piedosos e os melhores".

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