PSOE não tem autoridade para decidir sobre objeção ao EpC

MADRI, Nov 14, 2008 / 23:30 pm

O Foro Valenciano da Família afirmou que “não lhe corresponde ao PSOE decidir sobre a legalidade da objeção de consciência a Educação para a Cidadania (EpC)”, porque se trata de um direito fundamentado na Constituição e que, “segundo o Tribunal Constitucional, não precisa de uma lei que o regule de forma expressa”.
“Não lhe corresponde ao PSOE decidir sobre a legalidade da objeção de consciência ao EpC. Esta é uma tarefa que está em mãos do Tribunal Supremo. Mas é preciso lembrar que já são 123 os pronunciamentos judiciais que, em toda a Espanha, deram a razão às famílias objetoras”, afirmou o foro.
A organização pró família explicou que de acordo ao famoso pelo Tribunal Constitucional, este direito não requer de uma lei que o regule expressamente, mas sim “é a jurisprudência a que vai conformando a casuística em que pode e deve ter aplicação”.
Do mesmo modo, criticou a atitude socialista, expressamente do deputado Carlos González, de desinformar aos pais e de afirmar que o Foro da Família “exorta às famílias e aos alunos a exercer uma falsa objeção de consciência para não cursar EpC”.
“O Foro da Família não obriga, mas sim informa às famílias, que são objeto, diariamente, da manipulação arteira da maquinaria educativa socialista”, esclareceu o foro, que denunciou as ameaças governamentais contra quem se opõe a esta disciplina. Os que compartilham as palavras do González, assinalou, “pregam a tolerância da mais radical intolerância”.
Por isso, alentou aos pais a exercer seu direito a decidir a formação moral de seus filhos e não ceder diante de quem “se adota uma superioridade moral da que carecem para tentar impor, com abuso de poder, uma ética pública desatinada e intolerante através da EpC”.