30 de abril de 2024 Doar
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Marcela de Jesus incomoda a promotores do aborto por anencefalia no Brasil

Para um dos líderes pró-vida mais conhecidos do Brasil, a intensa vida de Marcela de Jesus Ferreira, a menina que viveu um ano e oito meses com anencefalia, converteu-se em um contundente testemunho que os promotores do aborto pretendem omitir para obter a descriminalização desta prática em casos similares ao dela.
O Presidente de Pró-vida de Anápolis, Padre Luiz Carlos Lodi Dá Cruz, publicou um artigo sobre a menina titulado “Marcela: uma estrela no céu” no que destaca a contribuição da bebê à causa pró-vida.
Segundo o sacerdote, “durante o tempo que Marcela esteve conosco” se paralisou a estratégia judicial para que o Supremo Tribunal Federal aprove o aborto para casos de anencefalia.
“Poucos dias depois da morte de Marcela, em 7 de agosto de 2008, o Ministro apresentador Marco Aurelio enviou cartas a diversos órgãos convidando-os a participar de uma audiência pública sobre o tema. O evento, programado para 26, 27 e 28 de agosto, parece ter sido montado para promover a causa abortista”, denunciou o sacerdote.
Em efeito, “das onze entidades convidadas, só duas são pró-vida: a CNBB e a Associação Nacional pró-vida e Pró-Família. Ambos devem participar o mesmo dia junto à organização abortista ‘Católicas pelo Direito a Decidir’ e a (seita) Igreja Universal do Reino de Deus, favorável ao aborto”, indicou.
O Ministro Marco Aurelio “não quer convidar (à audiência) aos familiares dos bebês com anencefalia, como a mãe da menina Marcela de Jesus Ferreira, que, apesar de ter sido diagnosticada com anencefalia, viveu 1 ano e 8 meses”, argüindo que se atuará “mais no âmbito técnico”.
Para o Padre Lodi Da Cruz “a mera lembrança da menina suporia um obstáculo para aprovação” do aborto.
Em seu artigo, o sacerdote recolheu o testemunho da mãe da menina, Cacilda Galante Ferreira, e dos médicos que se encarregaram de seu cuidado.
Para a doutora Regina Elena Lopes de Freitas, Marcela "mudou todo o hospital" desde seu nascimento. No hospital Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio Paulista
"Houve mais diálogo, mais união, valia a pena trabalhar pelas pessoas que lutam".
Depois da morte da menina, sua mãe Cacilda assegurou que sempre esteve preparada para esse momento. “Ela seria minha pelo tempo em que Deus o desejasse. Ela era um anjo que Deus me deu”, indicou.
“Estava triste. Mas eu não chorava. Não estava perdendo. Deus chegou a procurar algo que me deu, a jóia rara que entregou a meu cuidado. Sinto sua ausência, mas minha consciência está tranqüila. Fiz a eleição correta: uma vida para ela”, adicionou.
Segundo Cacilda, “Marcela uniu mais à família. Fizemos tantos amigos. Agora está ali em presença de Deus, cuidando de mim, dá-me forças para suportar sua ausência. Solo tenho que agradecer”.
Para o Padre Lodi Da Cruz “o passo de Marcela entre nós –suas risadas, prantos, sua reação ante as luzes dos fotógrafos, sua evidente reação ante sua mãe– requer que os neurologistas revisem o dogma de que é impossível ter consciência sem a presença da corteça cerebral”.

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