29 de abril de 2024 Doar
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Liberdade religiosa é imprescindível e deve permitir aos fiéis participar do espaço público

O Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, assinalou que ao ser os fiéis um dom para a sociedade, faz-se imperativa a liberdade religiosa e portanto também é necessário que estas pessoas tenham a oportunidade de participar do espaço público.
Depois de transmitir a proximidade do Papa Bento XVI aos participantes do encontro interreligioso, maioritariamente muçulmanos, que se celebrou até esta sexta-feira em Madri, o Cardeal lembrou que o Pontífice considera que o "diálogo deve estar apoiado no amor e na verdade entre os fiéis pois o melhor modo para contribuir à harmonia, a paz e a felicidade dos povos da terra".
A seguir o Cardeal Tauran explicou suas convicções pessoais e indicou que "entanto fiéis, somos um dom para a sociedade. Esta realidade faz que seja imperativa a liberdade religiosa ali onde é importante ter um lugar de culto, que o mínimo que se pode pretender. A liberdade religiosa deve também incluir a possibilidade para os fiéis de tomar parte ativa do diálogo público mediante responsabilidades sociais, políticas e culturais nos que devem ser os modelos".
"Então, olhando ao futuro, penso que se devem urgentemente alcançar três objetivos: promover o conhecimento recíproco, alentar o estudo das religiões de maneira objetiva e formar às pessoas para o diálogo interreligioso".
Depois de esclarecer que "não pretendo dizer que todas as religiões são mais ou menos iguais", o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso disse que tenta "dizer que todos os que estão perto de Deus tem dignidade similar. Bento XVI sempre advertiu sobre um diálogo interreligioso que pode cair no sincretismo. Sabemos todos que o diálogo interreligioso não se pode apoiar na ambigüidade".
Seguidamente o Cardeal enumerou as distintas convicções comuns das religiões como por exemplo "que Deus é autor da vida, a responsabilidade de preservar o criado e os recursos da terra, o caráter sagrado da pessoa humana, sua dignidade e os direitos fundamentais que dela derivam, a preocupação comum de oferecer aos jovens princípios éticos e religiosos: a força do amor que cada crente tem, a centralidade da lei natural".
"Como fiéis, judeus, cristãos e muçulmanos sabemos que, tendo recebido de Deus um coração e uma inteligência, podemos mudar, com sua ajuda, o curso da história".
O encontro maioritariamente muçulmano que culminou em Madri nesta sexta-feira, foi convocado e patrocinado pelo Rei Abdalá da Arábia Saudita, quem atuou em representação da Liga Muçulmana mundial.

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