29 de abril de 2024 Doar
Um serviço da EWTN News

Novo livro analisa assassinato do Cardeal Posadas

Sob o título “A verdade vos fará livres, Não tenham medo; E o homicídio do Cardeal João Jesus Posadas Ocampo?”, será apresentado na próxima semana um novo livro que analisa o crime ainda não resolvido do então Arcebispo de Guadalajara, assim como a atuação dos diferentes personagens envolvidos.

O diretor do Semanário, órgão informativo da Arquidiocese de Guadalajara, Pe. Antonio Gutiérrez, adiantou alguns avanços do livro. Entre eles, a aparição em 2001 de um documento que revelou que o falecido Bispo de Cuernavaca, Dom Luis Reynoso Cervantes, quem defendia em público a tese de que o assassinato foi algo fortuito, era em realidade da opinião de que o crime foi premeditado.

Em 25 de maio de 2001, o Pe. José Uribe Neto, sacerdote de Cuernavaca, “enviou um escrito à mão e em latim, ao Cardeal João Sandoval Íñiguez, no que lhe assinalava: ‘No mês de junho de 99, o senhor Bispo Luis Reynoso (+), disse-me, diante de testemunhas, que o assassinato do senhor João Jesus foi direto e intencional, que de maneira nenhuma foi por confusão ou pelas circunstâncias senão (perpetrado) por sicários forâneos para isto. Mais ainda, que ele conhecia (o Bispo Cervantes) o nome do mandante, mas que não podia falar nem dizer ao senhor’”.

Segundo o livro, Dom Reynoso nunca fez ministerialmente esta declaração, embora depois daria “a razão de sua grave omissão”.

Segundo o artigo do Semanário, em sua declaração ante o Ministério Público da Federação, em 20 de dezembro de 2001, “o Padre José Uribe completou o manifestado por seu Bispo, Reynoso Cervantes, ao assinalar que não podia falar ‘até que passe o ano das eleições e haja uma mudança de governo. Além disso, o Sr. Sandoval faria tudo público, e então vai reagir (Jorge) Carpizo'”, então Procurador geral da República.

O artigo denunciou que tanto o manuscrito do Pe. Uribe e sua declaração perante o Ministério Público não foram levadas em conta.

“Esta situação contradiz a versão do livro, de recente aparição, ‘O caso Posadas. Verdade, direito e religião’, escrito por um sobrinho do Dom Reynoso Cervantes (quem se levou a tumba sua declaração), cuja intenção é limpar a imagem de seu tio. Terá que assinalar que a morte do Bispo se deu em duvidosas circunstâncias”, assinalou o Pe. Gutiérrez.

No que se refere à atuação das autoridades, o diretor do Semanário lembrou que em 2001 chegaram à Procuradoria Geral da República novos elementos para a investigação.

Entre elas, a declaração do José Luis Thirión Muñoz, quem várias vezes manifestou ter sido o responsável pelas intervenções telefônicas ao Cardeal Posadas e outros sacerdotes.

Do mesmo modo, a declaração do Humberto Rodríguez Bañuelos, quem esteve presente no aeroporto no dia do crime e reconheceu, encabeçando a operação, a personagens como o Diretor da Polícia Judicial Federal, Rodolfo Leon Aragón.

Por outro lado, o adiantamento do livro lembrou que as bitácoras de vôo entre  México DF e Guadalajara, que em um princípio demonstravam que se partiu para investigar um crime que ainda não acontecia; foram reajustadas “para as colocar seis horas mais tarde”.

O íntegra do adiantamento pode ler-se em: http://www.semanario.com.mx/2008/589-05182008/TemadelaSemana.php 

As melhores notícias católicas - direto na sua caixa de entrada

Inscreva-se para receber nosso boletim informativo gratuito ACI Digital.

Suscribirme al boletín

Nossa missão é a verdade. Junte-se a nós!

Sua doação mensal ajudará nossa equipe a continuar relatando a verdade, com justiça, integridade e fidelidade a Jesus Cristo e sua Igreja.

Doar