ROMA, Apr 29, 2008 / 10:48 am
As máximas autoridades da Índia reconheceram os macabros alcances do aborto seletivo de meninas, uma prática cada vez mais comum no país asiático.
O Primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, criticou duramente esta situação considerando-a “uma das práticas mais desumanas, incivilizadas e repreensíveis”, ao participar da apresentação da conferência nacional “Salvemos às meninas”.
A agência a Índia IANS informou que a fenomenal afeta sobre tudo às regiões mais ricas da Índia e conduziu a uma queda do número de mulheres respeito ao de homens.
O aborto seletivo afeta às regiões mais ricas, como Punjab (noroeste), com 798 meninas por cada mil meninos, Haryana (noroeste, 819), Nova Delhi (868) e Gujarat (oeste), com 883 meninas por cada mil meninos.
“Isto indica que a crescente prosperidade econômica e os níveis de educação não levaram a um correspondente alívio do problema”, indicou Singh.
Segundo o funcionário, as meninas índias são mais vulneráveis porque seus pais temem os matrimônios muito cedo, o pagamento de dotes, a deficiente nutrição ou a má situação da mulher respeito ao homem nos lugares públicos.
“A mentalidade patriarcal e a preferência pelo filho varão se complica além pela conduta pouco ética de membros do grêmio médico que oferecem serviços de determinação de sexo”, denunciou.
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