ESTRASBURGO, Apr 16, 2008 / 14:45 pm
A Assembléia Parlamentária do Conselho da Europa aprovou uma resolução em que exige aos 47 estados pertencentes a esta instituição "despenalizar o aborto se não o tiverem feito ainda", garantir o mal chamado "direito" a este infanticídio e levantar as restrições para esta prática anti-vida.
Conforme informa EFE, a resolução foi passada por 102 votos a favor, 69 em contra e 69 abstenções. Nela se exige também respeitar "a autonomia de eleição da mulher" lhe oferecendo "as condições de eleição livre e clara", para que possa aceder a um "aborto sem riscos" e a melhora da anticoncepção.
A resolução também precisa que o aborto "não deve ser proibido", já que fazê-lo não significa que vão se praticar menos abortos.
A apresentadora do relatório "Acesso a um aborto sem risco e legal na Europa", a legisladora socialista austríaca Gisela Wurm, assinalou que o objetivo da resolução é que "a sociedade proteja às mulheres que não desejam finalizar sua gravidez".
Por sua vez a holandesa Christine McCafferty, assinalou que em seu país "o aborto legal permitiu ter a taxa mais baixa do mundo" de abortos voluntários.
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