1 de maio de 2024 Doar
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Pílula do dia seguinte não diminui abortos e sim aumenta a gravidez entre adolescentes

O chefe do Departamento da Biopatologia Clínica do Hospital La Fé, de Valência, Justo Aznar Lucea, reafirmou o efeito abortivo da pílula do dia seguinte, seu fracasso em reduzir o índice de abortos e, além disso, o aumento de gravidez entre adolescentes em países onde é utilizada.

Em entrevista concedida ao jornal La Razón, o clínico declarou “muito desacertada” a atual proposta do Executivo, apoiada pelas comunidades governadas pelo PSOE e o PP, de distribuir gratuitamente o fármaco na Espanha “pois dificilmente vai servir para o objetivo que se pretende: reduzir o número de gravidez e abortos entre adolescentes”.

Além disso, segundo Aznar, “seu uso acabará com um grande número de vidas humanas. Hoje parece demonstrado que, em um elevado número de vezes, esta pílula impede a gravidez por causar uma alteração no útero da mulher, o que impossibilita a implantação embrionária. Isto significa acabar com uma vida humana, por isso esta pílula deve ser catalogada como abortiva”.Ao ser perguntado sobre a objeção de alguns médicos que afirmam que a pílula não é abortiva, Aznar assinalou que, efetivamente, “alguns afirmam que a gravidez começa com a implantação e, portanto, que qualquer ação que a impeça não pode ser definida como abortiva. Mas o julgamento ético negativo que esta pílula merece não depende de que interrompa uma gravidez, mas sim de que  acaba com uma vida humana antes de sua implantação”.

Sobre o argumento esgrimido pelos defensores do fármaco abortivo de que o fármaco reduzirá o número de gravidez não desejada e abortos, Aznar declarou que “segundo um recente artigo publicado na prestigiosa revista Contraception, claramente se demonstra que a promoção da contracepção de emergência não reduz o índice de abortos”.

“Este trabalho, o mais amplo realizado até o momento, já que inclui 17.800 mulheres, compara o número de abortos nos anos de 98 e 99, quando não se instaurou um programa de promoção da pílula, com os havidos nos anos 2000 e 2001, quando sim tinha sido instaurado. Estatisticamente se comprova que não há diferenças no número de abortos entre ambos períodos”, apontou o chefe do Departamento da Biopatologia Clínica.

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