30 de abril de 2024 Doar
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Moléstias por longas filas podem oferecer-se a Deus, afirma Diretor de Segurança do Vaticano

O Diretor do Inspectorado da Polícia do Estado Vaticano, Vincenzo Caso, explicou que as moléstias e aborrecimentos que os peregrinos sofrem pelas longas filas antes de ingressar na Basílica de São Pedro, constituem " mais um sacrifício para oferecer ao Senhor. Acredito que devem ficar contentes sabendo que este controle lhes permite entrar na Basílica com toda serenidade".

 

Em entrevista concedida a Mario Ponzi de L'Osservatore Romano, Caso indicou que após passar estes controles, os peregrinos podem "concentrar-se nas belezas contidas" na Basílica vaticano "e em sua oração. Assim então há alguém que vela por eles, ao menos quanto a sua segurança. E para deixar claro todo este assunto da vigilância, digo-lhe que comigo muita gente se lamenta por tantos controles mas depois ficam contentes porque isso quer dizer que o serviço que realizamos está bem feito".

 

Depois de "lamentar sinceramente" fazer que as pessoas passem por este processo, Caso precisa que todos devem entender, por exemplo que "um ataque terrorista se combate somente com a prevenção. A eventual ação de um terrorista se torna evidente solo no momento no que este se realiza, e a maior das vezes quando é evidente é muito tarde para rebatê-lo".

 

Seguidamente, Vincenzo Caso afirma que sua principal tarefa não é esta mas uma diferente: "proporcionar a segurança pessoal do Papa quando sai do Vaticano. Em segunda instância está a segurança da Cidade do Vaticano. E isto comporta um esforço de 24 horas, como se diz em jargão para definir uma missão que se desenvolve inteiramente nas 24 horas da jornada diária".

 

"Somos doze em 'contato estreito'" com o Papa, quer dizer, "que estamos fisicamente muito perto do Papa, quase em contato com ele. Estamos sempre juntos em qualquer circunstância. Isto nos outorga uma certa familiaridade no desenvolvimento de nossa missão e sobre tudo nos ajuda a construir a necessária afinidade e sincronia nos movimentos que são fundamentais nestes casos", assinala.

 

Depois de comentar que a fim de mês passará ao retiro, Caso aproveita para expressar tudo o que esta experiência trabalhista deixou nele "não só do ponto de vista humano mas também do cristão. Levarei sempre comigo a lembrança dos muitos sorrisos sinceros que iluminaram a todas as pessoas, das mais humildes até as mais importantes, enquanto realizava o resguardo, e levarei o sorriso aberto e sincero de Bento XVI. Com a lembrança deste sorriso quero concluir minha experiência".

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