21 de dezembro de 2025 Doar
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Revisão de acordos Igreja-Estado gera enfrentamentos no PSOE

Depois de que a imprensa espanhola levasse a público os planos dos responsáveis pela elaboração do programa eleitoral PSOE de incluir a revisão dos acordos Igreja-Estado e da Lei de Liberdade Religiosa, setores do partido governista expressaram sua divergência de opiniões sobre a oportunidade destas reformas de cara ao processo eleitoral do próximo ano na Espanha.

O jornal La Razón assinala hoje que "O programa eleitoral do PSOE enfrenta à Executiva com uma parte do Governo", ao dar conta do apressado desmentido da informação, em que coincidiram este jornal e El Mundo, que realizou o PSOE por boca do secretário de Movimentos Sociais da Executiva, Pedro Zerolo.

Segundo o mesmo jornal, um setor do PSOE liderado por José Blanco, "freia em seco" a iniciativa reformista dos redatores do programa coordenados por Jesús Caldera, atual Ministro do Trabalho e Assuntos Sociais do regime socialista.

"Na Rua Ferraz soaram todos os alarmes. Sem saber de onde tinha saído à informação, ‘apontaram’ sobre o coordenador geral do programa para que ‘contivesse seu afã de protagonismo’", assinala La Razón.

O jornal revela que o que subjaze a este episódio "é o enfrentamento entre uma parte da direção federal do PSOE, e outra, que do Governo está à frente da redação do programa eleitoral. A rivalidade não é nova e a personalizam, outra vez, José Blanco e o ministro Jesús Caldeira".

"A nota impulsionada da sede do PSOE utiliza o verbo ‘desmentir’ que é, segundo a Real Academia, ‘dizer a alguém que minta’ ou ‘demonstrar a falsidade de tal o fato’. Nada mais longe da realidade, pois a demonstração de que esse debate se livra estes dias é a constituição expressa de um subgrupo de trabalho que preside o socialista cristão Carlos García de Andoain, e a existência de vários documentos de análise a respeito", prossegue.

"O das relações com a Igreja não é um assunto que nos beneficie eleitoralmente. Não há nenhuma necessidade de pô-lo em primeiro termo", declarou um membro da executiva que segue as indicações de Blanco.

Entretanto, de parecer contrário são os redatores do programa que impulsionam a revisão do acordo e a lei, pois, conforme sustentam, há debates para os que "a sociedade espanhola está amadurecida, e um deles é o dos privilégios da Igreja".

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