20 de dezembro de 2025 Doar
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Totalitarismo abortista se abate sobre a Argentina como “sinistra ameaça”, alerta Arcebispo

O Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, lançou uma enérgica denúncia contra a atuação das diversas autoridades nacionais e locais, como o Ministro da Justiça da Nação e o Supremo Tribunal de Justiça, que confabularam no aborto praticado em um hospital público a uma jovem com portadora de necessidades especiais vítima de uma suposta violação, e advertiu que "o totalitarismo dos abortistas se abate sobre a Argentina como uma sinistra ameaça. Como a sombra de Herodes".

Ao repassar os fatos deste "crime abominável", o Arcebispo lamenta a autorização do Supremo Tribunal de Justiça perguntando se acaso "teremos que nos acostumar a qual os encarregados de administrar justiça a violem, ignorando direitos fundamentais que gozam de tutela constitucional?" e contrastando esta decisão como a dos médicos de um hospital de Paraná que se negaram "por razões de consciência a suprimir uma vida inocente".

Em um artigo intitulado "A sombra de Herodes", o Prelado assinala que "o Ministro da Saúde da Nação, acrescentando um novo mérito a seu currículo de promotor da cultura da morte, conseguiu que a jovem fora derivada" a um hospital estatal de Mar del Plata. "Ajudou-lhe em seu propósito o Ministro da Saúde portenho, o mesmo que deu permissão para praticar abortos mediante um insólito ato administrativo. Com cobertura ‘legal’ e com médios oficiais se privou do direito a nascer de uma criança que levava vários meses de vida".

Deste modo Dom Aguer assinala o "grosso engano" no que incorre o Governador da província de Buenos Aires quando pretende avalizar aos médicos que praticaram o aborto argumentando que "cada um tem direito a ter sua crença religiosa, mas não obrigar outros a ter as condutas que sua religião indica". A respeito o Prelado é enfático em sustentar que "Não se trata de crenças religiosas, mas sim de certezas proporcionadas pela biologia, a genética, a embriologia e o direito!".

Depois de afirmar que "a confusão e os prejuízos ideológicos impedem de aceitar uma verdade que é de ordem meramente racional, não de fé; natural, científica, não religiosa", assinala o caso de um jornalista que ao informar sobre o caso desliza sua opinião e fala do "interminável calvário judicial" que teria sofrido a jovem portadora de necessidades especiais até que o Tribunal Superior autorizasse a operação abortiva.

"Calvário é o que impuseram à pobre criança, e não judicial mas sim sangrento, mortal! Um correspondente em Mar del Plata anuncia: ‘praticou aqui um aborto terapêutico’, e repete ‘se concretizou o aborto terapêutico’. Terapêutico! A quem se curou com o aborto, e de que enfermidade? Eugênico, teria que dizer em todo caso, e discriminatório! Trata-se de ignorância ou de má fé?", questiona.

Ideologia abortista sem limites

Em sua recontagem e valorização dos fatos e seus protagonistas, Dom Aguer aponta que a ideologia abortista "não aceita limites a sua intolerância e a sua prepotência, sobre tudo quando se apóia no poder político". Assim assinala que uma deputada de Entre Rios, argumentando supostas violações aos direitos da jovem mãe, tenha ameaçado com ações legais contra as autoridades que protegeram o direito à vida do nascituro.

"Da criança não se fala. Claro, não vimos seu rosto; não houve tempo de chamá-lo com seu nome. Não mereceu a proteção do INADI. Como se não tivesse existido. Mas o certo é que vivia, e o mataram", lamenta.

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