29 de abril de 2024 Doar
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Dom Porres pede para deixar as ofensas e solucionar os problemas do povo

O Presidente da Comissão de Meios e Cultura da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), Dom Baltazar Porras, assinalou que os bispos não estão obrando contra o Presidente Hugo Chávez, mas sim expressam sua preocupação pelos problemas do povo, e pediu passar da "permanente travessura" às soluções que a população espera.

"Nós não estamos obrando contra o Presidente nem de ninguém, o que nos preocupa é que exista um clima de convivência, de solidariedade, de inclusão de todos os venezuelanos, porque de fato é o que se ressente nas comunidades", declarou o também Arcebispo de Mérida em resposta aos ataques que lançou Hugo Chávez contra os bispos, a quem chamou "pervertidos, mentirosos, enganadores", por pedir que se debata publicamente a reforma constitucional e não que seja feita a portas fechadas.

Dom Porras disse que "devemos deixar às pessoas julgarem", já que elas desejam viver em paz e "passar dessa permanente travessura" às soluções de seus problemas reais, como a insegurança, a educação, saúde, e a convivência em paz. "É a preocupação primitiva que temos como bispos", assinalou.

Nesse sentido, o Prelado advertiu que a população não vê que melhore sua situação "apesar dessa abundância de recursos que há". "Se dá de presente a todo mundo em lugar de dar investindo-o de forma produtiva", indicou e acrescentou que para os venezuelanos "é alarmante toda a situação de insegurança de violência, de morte que existe" e de desconfiança.

Do mesmo modo, criticou que o Hospital Coromoto do estado Zulia queira trocar o nome pelo de Che Guevara, pois isto indica que quer "varrer o substrato de um povo, varrer a maneira em que queremos expressar suas coisas e impor alguns nomes que nos dizem muito pouco à imensa maioria de todos os venezuelanos".

"O socialismo que quer impor é o do regime cubano com tudo o que isso significa de ruptura dos direitos humanos, e com a liberdade das pessoas", advertiu.

Sobre educação, Dom Porras assinalou que o subsídio que recebem um grupo de colégios é insuficiente e que, embora por causa da inflação aos militares aumenta o salário em 30%, por que então temos que piorar a situação de nossos trabalhadores no campo educativo?". Acrescentou que os filhos de trabalhadores do Governo estudam em colégios privados e não nas escolas bolivarianas.

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