30 de abril de 2024 Doar
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Arcebispo defende o Papa ante viés anticatólico dos meios argentinos

O Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, denunciou a tendência entre os comunicadores argentinos de "criticar o Santo Padre" e esclareceu que o Papa Bento XVI está cumprindo fielmente com sua missão, sem obedecer à agenda que supostos "especialistas" traçaram para o sucessor do Papa João Paulo II.

Em sua reflexão semanal no programa "Tópicos para um mundo melhor" (Canal 9), e ante a proximidade do Dia do Papa na Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, Dom Aguer destacou como o Papa Bento XVI "ensina continuamente e dá testemunho da primazia de Deus", e lamentou "que as impressões que transmitiram os meios de imprensa da Visita do Papa ao Brasil, e em especial os enviados de vários jornais argentinos, foram marcadamente negativas".

O Arcebispo explica que há "uma tendência muito forte nos comunicadores para criticar o Santo Padre" apoiada em que "se diz que não tem o carisma de seu predecessor, que comete tal ou qual engano, que é eurocêntrico. recorda-se constantemente, como se fora uma ofensa, que era o defensor da ortodoxia da fé, como se isso não tivesse sido seu ofício, como o é de todo bispo e com maior razão o é agora dele como Papa".

Neste sentido, recordou que quando João Paulo II se encontrava avançado em idade e com sinais visíveis de sua enfermidade, jornalistas auto-intitulados especialistas em temas religiosos, escreveram a "agenda" ao futuro Papa, incluindo a abolição do celibato sacerdotal, mudanças na moral matrimonial, o sacerdócio feminino, entre outros assuntos.

Dom Aguer recordou que Bento XVI "ensina continuamente e dá testemunho da primazia de Deus. Da primazia de Deus na vida interna da Igreja, em sua obra evangelizadora e destacando a necessidade da adoração, a recuperação do sentido sagrado da liturgia, a extensão do mistério de Cristo e de sua vivência a toda a existência dos cristãos, tanto no âmbito privado, pessoal, como no público, no mundo da cultura e da ação social e política".

Além disso, afirmou que "as carências da cultura contemporânea visíveis no desconcerto do pensamento débil, nos conflitos insolúveis, no descalabro da família e o rasgo dos vínculos sociais, não se curam com novas ondas de secularismo, mas sim com o reconhecimento da primazia de Deus, fonte de toda razão e justiça, Criador e Pai de todos os homens".

Finalmente, pediu aos católicos para rezar pelo Papa "para que o Senhor o conserve, o fortaleça, faça-o feliz na terra e não permita que caia nas mãos de seus inimigos".

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